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PIM fatura R$ 31,4 bilhões de janeiro a maio

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05/07/2017

Reportagem produzida pela Assessoria de Comunicação da Suframa

O Polo Industrial de Manaus (PIM) faturou R$ 31,41 bilhões entre janeiro e maio de 2017. O volume representa um crescimento de 9,99% em relação aos primeiros cinco meses do ano passado (R$ 28,55 bilhões). Em dólar, o faturamento acumulado até maio foi de US$ 9.97 bilhões, significando incremento de 29,07% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado (US$ 7.72 bilhões). Os dados são dos Indicadores de Desempenho do Polo Industrial de Manaus (PIM), sintetizados pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA).

Ainda de acordo com as informações fornecidas pelas empresas incentivadas do parque fabril de Manaus, a mão de obra do PIM no mês de maio foi de 84.055 trabalhadores, entre efetivos, temporários e terceirizados. O número é 1,46% maior que o total de vagas registrado em maio de 2016 (82.847) e 0,46% inferior na comparação com o total inventariado em abril deste ano (84.445).

Já a média mensal acumulada até maio é de 84.590 empregos. O número é 0,84% inferior à média acumulada em 2016 (85.670). Nos primeiros cinco meses do ano ocorreram 12.420 admissões e 11.906 demissões, perfazendo o saldo de 514 vagas ocupadas.

Segmentos

Com R$ 9,03 bilhões (US$ 2.89 bilhões) faturados de janeiro a maio, o polo Eletroeletrônico teve a maior participação no resultado global de faturamento do PIM, respondendo por 28,75% do total. Em seguida estão os segmentos de Bens de Informática, com participação de 20,61%; Duas Rodas, com 14,05%; e Químico, com 11,61%.

Os setores que apresentaram crescimento na comparação entre o primeiros cinco meses de 2017 com o mesmo intervalo de 2016 foram: Eletroeletrônico (17,79% em moeda nacional e 38,37% em dólar); Bens de Informática do Polo Eletroeletrônico (25,20% e 46,40%); Termoplástico (11,35% e 31,1%); Bebidas (44,52% e 70,95%); Metalúrgico (12,65% e 33,10%); Mecânico (49,62% e 76,54%); Papel e Papelão (31,88% e 54,99%), Vestuários e Calçados (23,33% e 45,01%); Produtos Alimentícios (1,89% e 19,81%); Editorial e Gráfico (8,74% e 27,89%); Têxtil (58,90% e 89,40%); Beneficiamento de Borracha (13,70% e 32,67%); Brinquedos – exceto Bens de Informática (13,17% e 31,62%); Isqueiros, Canetas, Barbeadores Descartáveis (6,73% e 25,02%); e Naval (61,93% e 93,41%).

Produtos

Entre os produtos que apresentaram incremento relevante de produção no acumulado dos cinco primeiros meses de 2017, em relação ao mesmo período do ano anterior, destacam-se o monitor com tela LCD para uso em informática (1132,54%); unidade condensadora para split system (602,02%); unidade evaporadora para split system (303,91%); porteiro eletrônico (290,85%); home theater (109,84%); condicionador de ar split system (73,89%); forno micro-ondas (85,15%); e tablet PC (36,57%).

Em termos de volume de faturamento apresentado, os dez principais produtos fabricados pelo PIM de janeiro a maio de 2017 foram: televisor com tela de cristal líquido (US$ 1.82 bilhão e R$ 5,72 bilhões); telefone celular (US$ 1.18 bilhão e R$ 3,74 bilhões); motocicleta, motoneta e ciclomotores (US$ 1.09 bilhão e R$ 3,45 bilhões); condicionador de ar do tipo split system (US$ 324.2 milhões e R$ 1,02 bilhões); placa de circuito montada para uso em informática (US$ 193.5 milhões e R$ 610,5 milhões); relógio de pulso e de bolso (US$ 162,3 milhões e R$ 512,6 milhões); forno micro-ondas (US$ 158.7 milhões e R$ 499,4 milhões); receptor de sinal de televisão (US$ 154.3 milhões e R$ 485,5 milhões); autorrádio e aparelhos reprodutores de áudio (US$ 98.02 milhões e R$ 308,4 milhões); e rádio aparelho reprodutor gravador de áudio não portátil inclusive toca-discos à laser (US$ 65.4 milhões e R$ 205,6 milhões).

Análise

O superintendente da SUFRAMA, Appio Tolentino, avalia que os indicadores sinalizam a interrupção na oscilação negativa registrada em 2016 e apontam uma retomada de produção. “Os números apresentam certa estabilidade, agora temos que empreender esforços para voltar a crescer”, observou. Para Tolentino, outro sinal positivo de reaquecimento é o aumento na aquisição de insumos. “Houve crescimento de 45,26% (em dólar, e 22,81% em moeda nacional) na aquisição de insumos. Isso significa que as fábricas já queimaram seus estoques, seus bancos de hora e estão voltando a produzir. Esperamos que isso signifique também crescimento nas contratações”, afirma.

Além disso, o superintendente destaca o aumento do faturamento no acumulado do ano, de 9,99%, acima da inflação oficial acumulada no período, que foi de 1,42% de janeiro a maio, o que demonstra um crescimento real do faturamento das empresas do PIM.

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