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PIM acelera e busca novos investimentos

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02/08/2021

Antonio Ximenes

O Polo Industrial de Manaus (PIM) está contratando e aumentando os empregos na região. No momento, há 102.266 trabalhadores empregados em um universo de 516 empresas. Isso significa oito mil postos de trabalho a mais, do que em 2020, quando o PIM empregou 94.464.

Os motivos para o aumento dos postos de trabalho está na explicação de que com a pandemia da Covid-19, as pessoas passaram a consumir mais celulares, computadores, aparelhos de ar condicionado, motocicletas, bicicletas, entre outros equipamentos produzidos na Zona Franca de Manaus (ZFM).

Isso também se verifica no faturamento nominal, que no ano passado foi de R$ 120,04 bilhões e em 2021, no primeiro quadrimestre, é de R$ 48,22 bilhões e com tendência de alta, que já permite projetar que poderá ser superior ao resultado de 2020.

Para se ter uma ideia da magnitude da força impulsionadora de empregos e faturamento do PIM, é importante que se destaque que de junho de 2020 a junho de 2021, o Conselho de Administração da Suframa (CAS) realizou sete reuniões ordinárias, onde foram aprovados 179 projetos, sendo que 59 de implantação de novas empresas, que preveem investimentos de aproximadamente R$ 10,6 bilhões, que deverão gerar cerca de 10 mil empregos nos próximos três anos.
duas rodas.

O polo de duas rodas, a produção de produtos eletrônicos e de ar condicionado continuarão alavancados, mesmo porque com o aumento da vacinação nacionalmente, tende a melhorar o desempenho da economia, segundo os especialistas do mercado financeiro, o que vai influenciar positivamente os negócios na ZFM.

Mas há outras novidades que serão anunciadas dentro do plano de expansão da economia local, em agosto, capitaneada pelo PIM e também pelo setor agropecuário, outro braço de desenvolvimento da Suframa, a exemplo do comércio, este último com desempenho surpreendente da ordem de R$ 6 bilhões nos últimos cinco meses e com o registro histórico de 305 mil empregos no Amazonas.

No setor primário, o lançamento dos editais de licitação do Distrito Agropecuário da Suframa (DAS), um total de 267 lotes, e no Distrito Industrial (14 lotes) em agosto, vai imprimir um novo ritmo no desenvolvimento destes setores, que estão prontos para deslanchar na economia regional. Nesta direção, Rio Preto da Eva, que concentra a maior força produtiva do setor primário na esfera da Suframa, vai ter um salto de investimento, o mesmo deve se verificar em Manaus, porque os lotes são estratégicos para o desenvolvimento de novas plantas industriais em áreas nobres.

Há outros fatores que colaboram para o bom momento que vive a Suframa, como a retomada das obras de revitalização do Distrito Industrial de Manaus, onde no atual estágio 75% das obras foram executadas e a conclusão está prevista para o segundo semestre de 2021. Quem anda pelas ruas e avenidas do PIM percebe que a mudança tem beneficiado as empresas, especialmente, nos transportes dos seus produtos.

Convém destacar que serão investidos R$ 117,420 milhões com melhorias das condições logísticas do Distrito Industrial, permitindo mais atratividade de novos negócios na região. A participação da Prefeitura de Manaus tem sido determinante para reverter uma situação crítica, que há anos vinha se arrastando e prejudicando os investimentos no PIM.

Ping-Pong

Com pouco mais de um ano à frente da Suframa, o superintendente Algacir Polsin, general de brigada da reserva, tem mostrado um desempenho crescente e realizado uma série de melhorias estruturais e técnicas, que tem contribuído para o bom desempenho da instituição. Vamos conhecer um pouco de suas ideias na entrevista a seguir:

1. Como e quando deve ser implantada a AMACRO, no Sul do Amazonas, Noroeste de Rondônia e Leste do Acre, em 32 municípios, sendo que sete no Amazonas?
Institucionalizar a zona de desenvolvimento sustentável, nos moldes previstos na Política Nacional de Desenvolvimento, é fundamental para a região. Vamos valorizar os aspectos socioambientais, produtivo em todas as cadeias, de infraestrutura, turismo, bioeconomia e inovação valorizando as potencialidades regionais e respeitando a natureza, com projetos de responsabilidade ambiental, mas que também nos permita produzir com sustentabilidade econômica. A AMACRO tem mais de 1,7 milhão de pessoas e acreditamos que com o decreto presidencial saindo em dezembro de 2021, já estaremos bem posicionados na área, tudo em parceria com a Sudam, os governos estaduais, prefeituras locais, instituições financeiras como Basa, BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, e toda a estrutura de desenvolvimento regional do Governo Federal.

2. Como está o projeto da Cidade Inteligente de Manacapuru?
Bem avançado e com boas previsões de execução das obras. Ao todo há R$ 65 milhões para serem investidos na cidade, que se apresenta como ideal para este tipo de ação estratégica de valorização de polos de desenvolvimento do interior amazonense. Ao todo são 16 projetos bem planejados e prontos para serem postos em prática, depois que assinarmos com a prefeitura local o Acordo de Cooperação Técnica, ainda neste segundo semestre.

3. Como estão os programas de incentivos fiscais da Suframa? Quais são as novidades?
De 9 a 13 de agosto vamos realizar a I Jornada de Incentivos Fiscais da Zona Franca de Manaus. Promoveremos um ciclo de palestras em plataforma digital (webinar) voltado para a disseminação de conteúdo informativo sobre o tema. Nosso público serão os Micro Empreendedores Individuais, representantes de empresas destinatárias e remetentes, e para aquelas que querem vender para a Zona Franca de Manaus, e contadores. As oportunidades na região continuam sendo as melhores, nacionalmente, como apontam os nossos números.

Fonte: Acrítica

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