08/11/2018
Notícia publicada pelo Jornal Acrítica
Após reunião com o presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio de Noronha, e o futuro ministro da Justiça, Sergio Moro, o presidente eleito Jair Bolsonaro disse ontem que pretende extinguir o Ministério do Trabalho e fundi-lo a outra pasta. Ele não informou detalhes. “O Ministério do Trabalho vai ser incorporado a algum ministério, disse”.
Criado há 30 anos, o Ministério
do Trabalho divulgou nota
na terça-feira, por meio da assessoria,
informando sobre a
importância de ser mantido como
uma pasta autônoma
A nota diz que: “O futuro do
trabalho e suas múltiplas e complexas relações precisam de um
ambiente institucional adequado
para a sua compatibilização
produtiva, e o Ministério do Trabalho,
que recebeu profundas
melhorias nos últimos meses, é
seguramente capaz de coordenar
as forças produtivas no melhor
caminho a ser trilhado pela
nação brasileira, na efetivação
do comando constitucional de
buscar o pleno emprego e a melhoria
da qualidade de vida dos
brasileiros”.
ITAMARATY
Questionado sobre o nome do
futuro chanceler, Bolsonaro
afirmou que busca um diplomata
de carreira, sem viés ideológico. "Estamos buscando alguém
sem o viés ideológico. Há
vários nomes, e assim como na
Defesa teremos um (militar) de
quatro estrelas, no Itamaraty teremos
um diplomata".
O presidente eleito disse que
pretende fechar representações
brasileiras “ociosas”, sem citar
quais seriam essas representações.
A rede consular brasileira
é uma das maiores do mundo,
consiste em um conjunto de embaixadas,
consulados e vice consulados.
BANCO CENTRAL
Bolsonaro afirmou ainda que o
atual presidente do Banco Central,Ilan Goldfajn,
poderá permanecer à frente do banco em seu governo. "Pode
ser. O Paulo Guedes
está com tudo rascunhado. Está
em vias de ser anunciado." Mais
cedo, Goldfajn não quis confirmar
essa possibilidade. Ele confirmou
a unificação das pastas da Justiça
e Segurança Pública sob comando do juiz federal Sergio Moro.