06/03/2015
A continuidade das parcerias entre Suframa e o Governo do Estado do Amazonas tem sido fundamental para a vinda de novas empresas para o PIM (Polo Industrial de Manaus). Um dos exemplos desta ação conjunta foi um encontro realizado no início do mês de fevereiro entre Suframa, Governo e um representante da empresa chinesa Byd, para discutir o potencial de implantação em Manaus.
Segundo o presidente da Byd do Brasil, Tyler Lee, trata-se de uma empresa que está concentrada em elaborar estudos de viabilidade econômica a fim de definir o local para a implantação da fábrica. Ele não assegurou a vinda da companhia para o Polo, mas afirmou que Manaus está dentro de sua lista decisiva devido à política de incentivos e vantagens comparativas para o modelo Zona Franca.
Amazônia Ocidental
A Suframa também tem realizado importantes parcerias com os governos que pertencem à Amazônia Ocidental e Macapá/Santana, investindo cerca de R$ 673,3 milhões em 730 projetos, nos últimos 11 anos (2004-2014).
Um deles é o Governo do Estado do Acre, onde investimentos na casa dos R$ 130,2 milhões para execução de 157 projetos tem auxiliado o Programa de Desenvolvimento Sustentável Local nas áreas regionais do Estado, a partir de quatro setores básicos: ampliação da infraestrutura de transporte, integração turística e econômica com os países fronteiriços, fortalecimento das cadeias produtivas e implantação de polos industriais de desenvolvimento.
A novidade vendo Polo Moveleiro, que viabilizará a utilização dos recursos naturais da região acreana, com o programa de gerenciamento voltado para o efetivo aproveitamento da matéria-prima apropriada e também oferecer fonte de renda diversificada às comunidades do Estado do Acre.
No Amapá não é diferente. O total acumulado investido entre 2004 e 2014 chega a R$ 21,1 milhões. Um dos sete projetos realizados foi a implantação e operacionalização da Fábrica Escola de Pesca. O local tem o objetivo de capacitar a mão de obra do município de Santana para a difusão de novas técnicas e tecnologias. O projeto além de agregar valores ao produto visa melhoria da qualidade de vida do homem do campo, assim como a redução do desequilíbrio regional do Estado.
Segundo dados da CGDER (Coordenação-Geral de Desenvolvimento Regional), vinculado à Suframa. Desses R$ 673,3 milhões em recursos da Suframa para realizar 730 projetos, o Amazonas recebeu R$ 212,5 milhões e realizou 102 projetos voltados para o desenvolvimento regional. Acre aparece em segundo lugar com R$ 130,2 milhões (157 projetos), seguido por Roraima R$ 75,5 milhões (50 projetos); Rondônia R$ 75,1 milhões (264 projetos); Amapá R$ 21,1 milhões e entidades R$ 154,4 milhões (148 projetos).
Visão globalizada
No ano de 2011, a Suframa, o Governo do Estado do Amazonas e o Governo Italiano, através do Mise (Ministério do Desenvolvimento Econômico da Itália) e a Ucina (entidade italiana representante de Estaleiros e de Indústrias Náuticas e Afins), realizaram uma reunião que buscava discutir as técnicas de fomento para o desenvolvimento do polo naval na ZFM.
O polo naval é uma alternativa à Zona Franca que busca melhorar toda a orla de Manaus e favorecer os pequenos estaleiros da cidade. Embora ele seja de âmbito regional, atenderá demandas nacionais de grandes empresas como a Petrobras, que mandam os seus navios para serem reparados em outros países.
Quanto ao projeto do Porto Público, que também é uma parceria entre Governo do Amazonas e Suframa, aguarda a definição do Governo Federal para início da realização do empreendimento. O projeto é importante para ampliar a competitividade da produção industrial do Amazonas e também para favorecer a logística regional. É uma aposta do Governo do Estado para interligar rodovias, ferrovias, hidrovias e aeroportos durante os próximos 30 anos. A área onde será realizada a construção do novo Porto fica em Itacoatiara, município da RMM (Região Metropolitana de Manaus).
O Governo do Estado também está executando a revitalização do sistema viário do Distrito Industrial de Manaus. O projeto visa restaurar 58 quilômetros de ruas e avenidas, além de incluir as novas vias Aninga, a Tento e a Miri Miri, totalizando 67,2 quilômetros. O convênio que iniciou em junho de 2013 já possui um investimento no valor de R$ 104 milhões.
As obras de pavimentação estão sendo executadas pela construtora Soma, escolhida por meio de licitação. Somente para a revitalização das 33 ruas e avenidas estão sendo investidos R$ 87,3 milhões. Todas as vias estão recebendo drenagens superficiais e profundas, calçadas, meio fio, sarjeta, terraplanagem e recapeamento. Ao final da obra todas as vias devem estar com a sinalização horizontal e vertical, o que será levado a cabo de acordo com o cronograma estipulado para a entrega das vias.
Fonte: JCAM