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Parcerias garantem atração de empresas

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06/03/2015

O faturamento de R$ 87,2 bilhões do PIM (Polo Industrial de Manaus) em 2014 e investimentos na ordem de R$ 673,3 milhões aplicados em 730 projetos, no período de 2004 a 2014, refletem também a importância das parcerias realizadas nos últimos anos. Segundo especialistas, muitas destas uniões, como as dos governos estaduais que fazem parte da área de abrangência da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) são importantes para expansão e desenvolvimento do modelo ZFM (Zona Franca de Manaus), gerenciado pela autarquia.

A continuidade das parcerias entre Suframa e o Governo do Estado do Amazonas tem sido fundamental para a vinda de novas empresas para o PIM (Polo Industrial de Manaus). Um dos exemplos desta ação conjunta foi um encontro realizado no início do mês de fevereiro entre Suframa, Governo e um representante da empresa chinesa Byd, para discutir o potencial de implantação em Manaus.

Segundo o presidente da Byd do Brasil, Tyler Lee, trata-se de uma empresa que está concentrada em elaborar estudos de viabilidade econômica a fim de definir o local para a implantação da fábrica. Ele não assegurou a vinda da companhia para o Polo, mas afirmou que Manaus está dentro de sua lista decisiva devido à política de incentivos e vantagens comparativas para o modelo Zona Franca.

Amazônia Ocidental

A Suframa também tem realizado importantes parcerias com os governos que pertencem à Amazônia Ocidental e Macapá/Santana, investindo cerca de R$ 673,3 milhões em 730 projetos, nos últimos 11 anos (2004-2014).

Um deles é o Governo do Estado do Acre, onde investimentos na casa dos R$ 130,2 milhões para execução de 157 projetos tem auxiliado o Programa de Desenvolvimento Sustentável Local nas áreas regionais do Estado, a partir de quatro setores básicos: ampliação da infraestrutura de transporte, integração turística e econômica com os países fronteiriços, fortalecimento das cadeias produtivas e implantação de polos industriais de desenvolvimento.

A novidade vendo Polo Moveleiro, que viabilizará a utilização dos recursos naturais da região acreana, com o programa de gerenciamento voltado para o efetivo aproveitamento da matéria-prima apropriada e também oferecer fonte de renda diversificada às comunidades do Estado do Acre.

No Amapá não é diferente. O total acumulado investido entre 2004 e 2014 chega a R$ 21,1 milhões. Um dos sete projetos realizados foi a implantação e operacionalização da Fábrica Escola de Pesca. O local tem o objetivo de capacitar a mão de obra do município de Santana para a difusão de novas técnicas e tecnologias. O projeto além de agregar valores ao produto visa melhoria da qualidade de vida do homem do campo, assim como a redução do desequilíbrio regional do Estado.

Segundo dados da CGDER (Coordenação-Geral de Desenvolvimento Regional), vinculado à Suframa. Desses R$ 673,3 milhões em recursos da Suframa para realizar 730 projetos, o Amazonas recebeu R$ 212,5 milhões e realizou 102 projetos voltados para o desenvolvimento regional. Acre aparece em segundo lugar com R$ 130,2 milhões (157 projetos), seguido por Roraima R$ 75,5 milhões (50 projetos); Rondônia R$ 75,1 milhões (264 projetos); Amapá R$ 21,1 milhões e entidades R$ 154,4 milhões (148 projetos).

Visão globalizada

No ano de 2011, a Suframa, o Governo do Estado do Amazonas e o Governo Italiano, através do Mise (Ministério do Desenvolvimento Econômico da Itália) e a Ucina (entidade italiana representante de Estaleiros e de Indústrias Náuticas e Afins), realizaram uma reunião que buscava discutir as técnicas de fomento para o desenvolvimento do polo naval na ZFM.

O polo naval é uma alternativa à Zona Franca que busca melhorar toda a orla de Manaus e favorecer os pequenos estaleiros da cidade. Embora ele seja de âmbito regional, atenderá demandas nacionais de grandes empresas como a Petrobras, que mandam os seus navios para serem reparados em outros países.

Quanto ao projeto do Porto Público, que também é uma parceria entre Governo do Amazonas e Suframa, aguarda a definição do Governo Federal para início da realização do empreendimento. O projeto é importante para ampliar a competitividade da produção industrial do Amazonas e também para favorecer a logística regional. É uma aposta do Governo do Estado para interligar rodovias, ferrovias, hidrovias e aeroportos durante os próximos 30 anos. A área onde será realizada a construção do novo Porto fica em Itacoatiara, município da RMM (Região Metropolitana de Manaus).

O Governo do Estado também está executando a revitalização do sistema viário do Distrito Industrial de Manaus. O projeto visa restaurar 58 quilômetros de ruas e avenidas, além de incluir as novas vias Aninga, a Tento e a Miri Miri, totalizando 67,2 quilômetros. O convênio que iniciou em junho de 2013 já possui um investimento no valor de R$ 104 milhões.

As obras de pavimentação estão sendo executadas pela construtora Soma, escolhida por meio de licitação. Somente para a revitalização das 33 ruas e avenidas estão sendo investidos R$ 87,3 milhões. Todas as vias estão recebendo drenagens superficiais e profundas, calçadas, meio fio, sarjeta, terraplanagem e recapeamento. Ao final da obra todas as vias devem estar com a sinalização horizontal e vertical, o que será levado a cabo de acordo com o cronograma estipulado para a entrega das vias.

Fonte: JCAM

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