26/02/2015
Conforme o titular da Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento (Seplan), Airton Claudino, a paralisação que já entra no seu oitavo dia, poderá prejudicar o Estado. “Estamos na expectativa de que o governo federal resolva o quanto antes. Caso contrário, seremos muito prejudicados”, avaliou Claudino.
Por sua vez, o secretário da Receita da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz), Jorge Jatahy, afirmou que o Estado tem sentido a redução de entrada de mercadorias. No entanto, ele desconversou e disse que ainda não é possível afirmar que a diminuição é em decorrência da greve dos caminhoneiros, um vez que o órgão ainda não recebeu informações dos setores.
As declarações de Claudino e Jatahy foram dadas nesta quarta (25), durante a 254ª reunião do Conselho de Desenvolvimento do Amazonas (Codam), que também testemunhou uma polêmica entre representantes dos segmentos industriais de componentes e de bens finais.
Os dois lados discutiram sobre o Processo Produtivo Básico (PPB), por meio do qual os componentistas querem aumentar a inclusão de itens na produção de ar condicionados.
Conforme o superintendente interino da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), Gustavo Igrejas, a maioria dos componentes de ar condicionado fabricados no PIM, por exemplo, são importados da China, cuja fabricação em grande escala barateia os itens e mantém a competitividade do produto final.
Hoje, no entendimento de Igrejas, se é para agregar valor com o PPB, que se coloque 100% dos componentes do PIM. “Mas, às vezes, é melhor ter 20% de 100% do que zero de 100%”, comentou.
Fonte: Amazonas Em Tempo