CIEAM | Centro da Indústria do Estado do Amazonas CIEAM | Centro da Indústria do Estado do Amazonas

Notícias

Para empresas instaladas na Zona Franca, saída é exportar

  1. Principal
  2. Notícias

15/03/2016

Com a retração do mercado doméstico e a desvalorização do câmbio, as indústrias do polo industrial de Manaus estão de olho na exportação. O aumento efetivo dos embarques, porém, ainda não está acontecendo.

Mário Okubo, gerente de relações institucionais da Honda, acredita que a exportação, principalmente para mercados da América Latina, pode ser uma saída para desovar parte da produção de motos num momento de contração doméstica. As expectativas, por enquanto, estão no mercado argentino, com a promessa de queda de restrições de importação pelo novo presidente do país vizinho, Mauricio Macri.

O novo governo argentino, diz Okubo, já fez diferença. "Ao menos agora estamos recebendo", diz, referindo-se à dificuldade anterior de os clientes argentinos fazerem a operação de câmbio para pagar a montadora de duas rodas.

As exportações, diz o gerente, representa atualmente 10% da produção de Manaus e a expectativa é que isso avance este ano, com a competitividade dada pelo real desvalorizado. "Mas qualquer previsão que eu der é mera especulação."

Há 5 ou 6 anos, conta ele, os embarques da fabricante japonesa representavam 5% ou 6% da produção em Manaus. "Aexportação avançou um pouco, mas na verdade nossa produção caiu no período", ressalva ele. Em 2011, a Honda produziu 1,68 milhão de motos. No ano passado foram 1,05 milhão de unidades.

Okubo também acredita que mercados como Chile e Colômbia também são promissores. Nesses locais, diz o gerente, a expectativa é que, com o câmbio, a unidade da Honda em Manaus tenha ficado mais competitiva em relação ao fornecimento das unidades da montadora na China e no Vietnã. "Mas o processo de negociação é lento e por enquanto não há novos pedidos fechados."

Na Whirlpool, a expectativa em relação à produção de Manaus é a exportação de aparelhos de ar-condicionado, tanto do modelo "janela" como o "split", segundo Armando Ennes do Valle Jr, vice-presidente de manufaturas e relações governamentais da empresa. "Está tudo estruturado para a exportação. Fora a Ásia, não há outro local de produção de ar-condicionado. Nem o México fabrica", diz ele. Mas ele também diz que, apesar do grande potencial e do câmbio favorável, esse processo ainda está em negociação. "Ainda há contratos em curso e os pedidos são fechados depois de um processo que envolve negociação e envio de amostras."

Fonte: Valor Econômico

Coluna do CIEAM Ver todos

Estudos Ver todos os estudos

Diálogos Amazônicos Ver todos

CIEAM | Centro da Indústria do Estado do Amazonas © 2023. CIEAM. Todos os direitos reservados.

Opera House