CIEAM | Centro da Indústria do Estado do Amazonas CIEAM | Centro da Indústria do Estado do Amazonas

Notícias

Para CNI, recuperação só deve vir no meio do próximo ano

  1. Principal
  2. Notícias

17/12/2014

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) espera que a economia piore um pouco mais no início de 2015 antes de começar a se recuperar na segunda metade do ano, o que levará a um avanço de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em todo o ano. Isso porque, apontou o gerente-executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, "o sucesso do ajuste [fiscal] significa dificuldades nos primeiros meses de 2015".

Para ele, no entanto, "é possível que com o sucesso na implementação desse ajuste, ocorra uma retomada da confiança e, a partir do segundo semestre, uma retomada do crescimento". Segundo Castelo Branco, atualmente a indústria está com uso da capacidade reduzido e alguns estoques elevados. Desta forma, os investimentos que podem ser realizados só serão feitos no segundo semestre.

De acordo com o economista, as duas variáveis críticas para a retomada do crescimento serão o investimento e a exportação, uma vez que o consumo será menor. Do lado das exportações, a entidade patronal espera uma contribuição positiva do câmbio, que permitirá um superávit na balança comercial no ano que vem, apesar do déficit projetado para 2014. "Vamos ter uma contribuição da taxa de câmbio que dará uma margem de competição melhor para produtos domésticos", disse.

Já em relação aos investimentos, a projeção da CNI é de estagnação em 2015 após queda de 6,7% em 2014. "Se a reversão do quadro se materializar e a confiança melhorar, o investimento deve mostrar algo de positivo para a segunda metade do ano", avaliou ele.

A expectativa da CNI é que a indústria tenha desempenho semelhante ao do PIB, com avanço de 1%. A indústria de transformação deve avançar 0,8% em 2015, atrás dos serviços industriais de utilidade pública, que crescerão 1,7% de acordo com a CNI, e a indústria extrativa, que avançará 2,5%. Já a construção civil deve estagnar.

Além disso, na avaliação da entidade, o consumo das famílias deve contribuir com 1,4% do PIB em 2014 e 0,7% do PIB em 2015. Já a taxa de desemprego deve ficar um pouco maior em 2015. Para 2014, a expectativa é que se encerre o ano com uma taxa de 4,8% da População Economicamente Ativa (PEA). Para o ano que vem, mesmo com a perspectiva de uma ligeira melhora na economia, o desemprego deve ficar maior e atingir 5,2% da PEA. Para a inflação, a CNI projeta 6,4% este ano e 6,2% para 2015.

Fonte: Valor Econômico

Coluna do CIEAM Ver todos

Estudos Ver todos os estudos

Diálogos Amazônicos Ver todos

CIEAM | Centro da Indústria do Estado do Amazonas © 2023. CIEAM. Todos os direitos reservados.

Opera House