14/01/2020
Fonte: Acrítica
Coluna Sim & Não
Mesmo com uma queda de 9,89% nos postos de trabalho, de janeiro a setembro de 2019. o Polo Industrial de Manaus (PIM) registrou, no mesmo período, faturamento 8,10% maior, totalizando R$ 73,92 bilhões. Para o presidente em exercício da Federação da Indústria do Estado do Amazonas (Fieam), Nelson Azevedo, a explicação é simples: diante da crise, as empresas passaram a focar em mão de obra empresas passaram a focar em mão de obra preparada e treinada, tentando fazer mais com menos. E isso nas novas contratações.
Setores Segundo a Suframa, os subsetores mais afetados com a redução da mão de obra em 2019, foram o Naval, com menos 19,10% postos de trabalhos, o de isqueiros, canetas e barbeadores, descartáveis, com baixa de 9,02%, de Brinquedos, com menos 8,42% e o Químico, com queda de 7,12%.
Tecnologia O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal-AM), Valdemir Santana, atribui parte da queda nos empregos ao avanço da automação. “Isso fez com que a mão de obra empregada antes para fazer um celular, por exemplo, agora é feita de forma mais automatizada, e muitos trabalhadores foram dispensados no ano passado”, disse.
Alternativa Santana informa que solicitou encontro com representantes do governo do Estado para propor medidas de estímulo ao emprego na indústria: redução da carga horária, de 8 horas para 6 horas, criação do quarto turno de trabalho, entre outras propostas.
Encolhimento Outro dado preocupante é quanto à
saída de empresas do PIM. No final de 2014, havia 492
indústrias instaladas na Zona Franca de Manaus; em
setembro de 2019 o número havia caído para 436.
Muitas dessas indústrias deixaram a ZFM pela redução
dos incentivos fiscais. Entre as grandes empresas que
saíram do PIM nos últimos dois anos estão PepsCo,
Siemens e Sanyo da Amazônia.