31/01/2014
“Há alguns dias que as máquinas não são mais vistas por aqui, sendo que deixaram a faixa da esquerda com mais asfalto que a da direita. Parece que fizeram o serviço pela metade”, observou o industriário Fernando Nunes, 36.
Num trecho extenso da avenida Buriti (sentido Bola da Suframa), uma faixa de rolamento recebeu uma camada de asfalto a mais que a outra, visível por causa da espessura.
Ao longo do trecho, nenhuma máquina sendo operada para o serviço de pavimentação foi vista na manhã desta quinta-feira (30), apenas operários trabalhando na revitalização de calçadas do outro lado da pista (sentido Bola da Samsung).
A obra de recuperação de ruas do Distrito Industrial 1, incluindo a avenida Buriti, é fruto de um convênio assinado entre a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra).
O trabalho havia sido iniciado pela empresa vencedora da licitação, Construtora Soma, em junho do ano passado, seis meses após a assinatura do convênio. Mas, pouco tempo depois, a obra foi paralisada.
O serviço só foi retomado no último dia 22 de novembro, após os moradores do Condomínio Eliza Miranda bloquearem a avenida Buriti, que é a principal via do Distrito Industrial 1, em protesto contra a paralisação dos serviços.
Na época, a Seinfra alegou que as obras estavam em andamento, porém, num ritmo lento, em razão do início do período de chuvas na região em setembro, pois era esperado para os meses de novembro e dezembro. Além disso, a Suframa também justificou que houve a necessidade de esclarecer à Controladoria Geral da União (CGU) informações sobre o convênio com a Seinfra.
Trechos esquecidos
Dois meses após a obra de revitalização da avenida Buriti ser retomada, a mesma soma inúmeras reclamações. Isso porque, além do desnivelamento do asfalto, outro trecho da via, próximo à entrada de acesso à avenida Matrinxã,ainda não recebeu o serviço de recapeamento.
Buracos estão tomando conta desse trecho da via, dificultando a fluidez do tráfego de veículos que circulam nessa região. “Não adiantou nada ter começado algo que ficou pela metade. Se fizeram o recapeamento mais lá na frente, deveriam ter feito em toda a extensão da avenida, que é a principal e que recebe um grande volume de veículos pesados”, reclamou o gerente de produção Wallace Ferraz, 31.
Fonte: Portal Acrítica.com.br