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Números negativos do PIM deixam indústria pessimista para 2015

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05/12/2014

Mediante os números negativos apresentados nesta sexta-feira (5), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a Indústria do Amazonas, o setor industrial do Estado se mostra pessimista com o primeiro semestre de 2015.

Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antônio Silva, com o acumulado do ano, a produção industrial do Amazonas apresentou ligeiros picos de crescimento, mas, no geral, ‘o acumulado é de quase zero’.

Segundo o presidente da Fieam, o primeiro semestre de 2015 ainda é preocupante porque ainda não se sabe que medidas serão adotadas pela nova equipe econômica, anunciada na última semana de novembro, nem como o mercado irá reagir.

“Precisamos saber quais rumos serão adotados pela nova equipe econômica para que o país volte a crescer. Apresentamos diretamente para a presidenta Dilma quarenta e duas propostas para que a indústria do Estado do Amazonas volte a crescer nos patamares a que crescia anteriormente. Mas esperamos que os novos ministros dê uma resposta positiva para a indústria”, afirmou Silva.

De acordo com o presidente, o governo não deve mais adotar medidas de aumento em encargos tributários.

No Estado, em 2014, houve ligeiros picos positivos, puxado principalmente pela venda de eletrodomésticos e eletroeletrônicos da ‘linha branca’. O período em que melhor apresentou rendimento foi durante a Copa do Mundo, onde houve um leve rendimento assegurado pela venda de televisores, entre junho e julho.

Para o presidente do Centro da Indústria do Amazonas (Cieam), Wilson Périclo, os números de 2014 foram piores do que os apresentados em 2013, e não há mais como haver recuperação desses números para este final de ano, apesar de um ligeiro aquecimento puxado pelas vendas de Natal e de fim de ano.

“Não há como recuperar mais nada. É esperar que 2015 seja melhor”, afiançou o presidente do Centro da Indústria.

Números negativos


A indústria do Amazonas registrou queda tanto no índice mensal de outubro de 2014 (-9,9%), sétima taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto, como no indicador acumulado de janeiro a outubro deste ano (-2,3%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior.

A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao recuar 0,8% em outubro de 2014, assinalou a primeira taxa negativa desde junho de 2013 (-3,1%) e manteve a trajetória descendente iniciada em março último (9,5%).

Por outro lado, na comparação com outubro de 2014, a produção industrial do Amazonas ajustada sazonalmente avançou 1,7% frente ao mês imediatamente anterior, recuperando, assim, parte da perda de 7,7% acumulada nos dois últimos meses.

Fonte: Amazonas Em Tempo

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