20/01/2015
Barbato ressalta que a elevação da alíquota de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) no crédito para pessoa física, que passou de 1,5% para 3%, pode enfraquecer ainda mais a demanda que já vem desacelerando desde o ano passado.
Por sua vez, o aumento da Cide e PIS/Cofins sobre combustíveis trará um considerável encarecimento do transporte, reduzindo a capacidade de competir da indústria nacional. “Entendemos que a Cide precisaria subir em algum momento, mas a competitividade vai ficar bastante prejudicada, até porque já temos encarecimento da tarifa de energia elétrica”, diz.
O presidente da Abinee vê com reservas o aumento de PIS/Cofins para importações, de 9,25% para 11,75%. “Nosso setor tem dependência grande de componentes importados. Se o aumento se estender para partes e peças, nosso produto ficará mais caro”, salienta. Ele acrescenta que a elevação pode ser considerada protecionista, gerando, inclusive, discussões no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).
Fonte: Valor Econômico