24/09/2015
O secretário-executivo do Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Fernando Magalhães Furlan, informou que o novo superintendente da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus) será definido após a reforma administrativa que o governo federal está promovendo para reduzir 10 ministérios e enxugar R$ 200 milhões com estrutura e funcionalismo público.
Furlan veio no lugar do ministro do Mdic, Armando Monteiro, que faria o anúncio nesta quarta-feira, durante a reunião do CAS (Conselho Administrativo da Suframa), que delibera sobre os investimentos realizados no Polo Industrial de Manaus (PIM). A Suframa é uma autarquia vinculada ao ministério comandado por Monteiro.
Inclusive há informações de que Armando Monteiro pode deixar o comando do Mdic por decisão da presidente Dilma Rousseff (PT), depois que ele fez críticas ao programa Reintegra e ao corte de recursos para o chamado Sistema S. No entanto, a justificativa para a ausência do ministro é de que ele foi convocado em cima da hora pela presidente para participar da reunião sobre a reforma ministerial do governo.
O secretário do Mdic ressaltou na ocasião que não sabe o nome do escolhido para a Suframa e, na hora, a plateia ensaiou uma pequena vaia. A decisão é aguardada desde o início do[este ano.
Entre as opções estão a ex-deputada federal Rebecca Garcia, um nome do Mdic ou a permanência de Gustavo Igrejas, atual superintendente interino, mas que não possui o perfil político que o governo espera.
A situação da Suframa está indefinida desde novembro de 2014, após a saída de Thomaz Nogueira que deixou o cargo criticando o governo federal por conta da falta de recursos e de autonomia para o funcionamento da Suframa. Em seu lugar ficou Igrejas, que é servidor de carreira da autarquia está como superintendente interino desde lá.
Rebecca, economista e filiada ao PP – partido da base aliada do governo – é o nome defendido pelo ex-governador e ministro Eduardo Braga. No entanto, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou que o governo federal não escolhesse Rebecca para a Suframa por ela pertencer a uma família de industriários do Amazonas e estar à frente de uma das empresas que produz componentes para celulares.
Funcionalismo
Na ocasião, o secretário-executivo do Mdic anunciou que a reestruturação da carreira e remuneração dos servidores da Suframa deve ser definida até a próxima quarta-feira, 30. A reivindicação dos servidores, que fizeram dois meses de greve este ano, será atendida através de uma lei de autoria do executivo para ser apreciada pelo Congresso.
Deliberações
As reuniões do CAS acontecem a cada dois meses, mas a última foi realizada no dia 30 de abril. O atraso foi creditado à greve dos servidores da Suframa. A pauta da 270ª Reunião Ordinária do CAS analisou 48 projetos industriais e de serviços, sendo 17 de implantação e 31 de atualização, diversificação ou ampliação. Os projetos prevêem investimentos totais de US$ 267.7 milhões e fixos de US$ 101.9 milhões, bem como a criação de 484 novos empregos quando da instalação dos mesmos.
Fonte: Amazonas Atual
Furlan veio no lugar do ministro do Mdic, Armando Monteiro, que faria o anúncio nesta quarta-feira, durante a reunião do CAS (Conselho Administrativo da Suframa), que delibera sobre os investimentos realizados no Polo Industrial de Manaus (PIM). A Suframa é uma autarquia vinculada ao ministério comandado por Monteiro.
Inclusive há informações de que Armando Monteiro pode deixar o comando do Mdic por decisão da presidente Dilma Rousseff (PT), depois que ele fez críticas ao programa Reintegra e ao corte de recursos para o chamado Sistema S. No entanto, a justificativa para a ausência do ministro é de que ele foi convocado em cima da hora pela presidente para participar da reunião sobre a reforma ministerial do governo.
O secretário do Mdic ressaltou na ocasião que não sabe o nome do escolhido para a Suframa e, na hora, a plateia ensaiou uma pequena vaia. A decisão é aguardada desde o início do[este ano.
Entre as opções estão a ex-deputada federal Rebecca Garcia, um nome do Mdic ou a permanência de Gustavo Igrejas, atual superintendente interino, mas que não possui o perfil político que o governo espera.
A situação da Suframa está indefinida desde novembro de 2014, após a saída de Thomaz Nogueira que deixou o cargo criticando o governo federal por conta da falta de recursos e de autonomia para o funcionamento da Suframa. Em seu lugar ficou Igrejas, que é servidor de carreira da autarquia está como superintendente interino desde lá.
Rebecca, economista e filiada ao PP – partido da base aliada do governo – é o nome defendido pelo ex-governador e ministro Eduardo Braga. No entanto, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou que o governo federal não escolhesse Rebecca para a Suframa por ela pertencer a uma família de industriários do Amazonas e estar à frente de uma das empresas que produz componentes para celulares.
Funcionalismo
Na ocasião, o secretário-executivo do Mdic anunciou que a reestruturação da carreira e remuneração dos servidores da Suframa deve ser definida até a próxima quarta-feira, 30. A reivindicação dos servidores, que fizeram dois meses de greve este ano, será atendida através de uma lei de autoria do executivo para ser apreciada pelo Congresso.
Deliberações
As reuniões do CAS acontecem a cada dois meses, mas a última foi realizada no dia 30 de abril. O atraso foi creditado à greve dos servidores da Suframa. A pauta da 270ª Reunião Ordinária do CAS analisou 48 projetos industriais e de serviços, sendo 17 de implantação e 31 de atualização, diversificação ou ampliação. Os projetos prevêem investimentos totais de US$ 267.7 milhões e fixos de US$ 101.9 milhões, bem como a criação de 484 novos empregos quando da instalação dos mesmos.
Fonte: Amazonas Atual
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