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?Novo ânimo para o futuro

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11/12/2018

Paulo Takeuchi

diretor da FIEAM

E-mail: paulo_takeuchi@honda.com.br

Estamos caminhando para o final de mais um ano e projetamos um crescimento em torno de 12% na produção de motocicletas em relação a 2017. Finalmente teremos um número positivo, após cinco anos de quedas consecutivas, o que nos dá ânimo ao retornarmosao patamar de um milhão de motos produzidas. Ainda estamos distantes das 2.136 mil unidades produzidas em 2011, mas se considerarmos as dificuldades de mobilidade urbana, como a do transporte público e do trânsito nos grandes centros urbanos, ainda longe de uma solução, podemos afirmar que o mercado tem potencial de regressar à casa de dois milhões de motocicletas produzidas/ano em médio prazo.

No cenário econômico ocorreram mudanças importantes. A inflação e a taxa de juros alcançaram níveis baixos, permitindo um aumento de crédito aos consumidores e, consequentemente, o crescimento de vendas, que contribuiu para a recuperação da economia e do nível de emprego. Passada a dura fase das eleições, o principal foco no momento está sendo o cenário político, com as equipes de transição e as diretrizes do novo presidente da República para a formação de sua equipe. Da mesma forma, isso acontece nos governos estaduais e no Congresso Nacional. Acredito que a nova equipe econômica do governo federal atuará fortemente na obtenção do equilíbrio fiscal e nas reformas estruturais, pois sem elas não haverá sobras para investimentos e, sem isso, não haverá espaço para o crescimento econômico.

Os desafios para o novo governo são enormes e vão, desde os problemas econômicos, de segurança, saúde e competitividade. Priorizar e atacar os assuntos que afetam a maioria dos brasileiros é fundamental e a minha torcida é que ocorra uma grande mudança na área da Educação. Não uma simples mudança, mas sim uma revolução. Não apenas na questão acadêmica, como a alfabetização, saber fazer contas e outras matérias básicas. Precisamos da educação moral, ética e cívica.

Saber respeitar os outros, obedecer às leis, servir ao país e ao próximo é fundamental para que sejamos um país de verdade. Esta educação está fazendo falta e temos que resgatá-la novamente em toda a sociedade, seja nas famílias, nas escolas e nos governantes do país. Acusamos sempre o poder público pelos problemas que ocorrem com a população, mas também temos a nossa parcela de responsabilidade e, se todos nós não tivermos a consciência da necessidade de mudarmos, será difícil o país atingir o tão desejado nível de desenvolvimento.

Se a nossa educação não mudar, os gestores do poder executivo e as leis sempre estarão sendo feitos de modos distorcidos, procurando atacar seus efeitos e nunca as verdadeiras causas. Exemplo disso é a proibição do uso de canudos de plástico em alguns estados, pois estariam causando problemas ao meio ambiente, por serem jogados em todos os cantos. Quem que está errado? O canudo ou as pessoas que sem nenhuma educação ou consciência jogam tudo nas ruas ou rios? Continuamos a dar o peixe à população em vez de ensiná-los a pescar.

Não existe vida longa sem um plano preventivo de saúde e disciplina, assim como não haverá um país decente se não mudarmos a educação do país, pois ela é o melhor preventivo para a melhoria do país e não os corretivos que estamos acostumados. Temos confiança nas mudanças e, juntos, vamos dar uma nova chance à educação.

Boas Festas e Feliz Natal!

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