06/03/2015
O novo aumento da taxa Selic não foi bem recebida por lideranças empresariais de todo o Brasil. Na última quarta-feira (4), por unanimidade, o Conselho de Política Monetária (Copom) aumentou a taxa em 0,5 ponto percentual, passando para 12,75% ao ano. Com o aumento, a taxa retorna ao patamar de janeiro de 2009.
Em Manaus, o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, avalia que essa medida consiste na tentativa do governo buscar uma nova forma de se recuperar, no entanto, para o consumidor, esse impacto está no aumento dos preços dos produtos, uma vez que as indústrias dependem de financiamento de bancos, e consequentemente com o aumento das taxas de juros, o valor do produto final chega mais caro à população.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), a Força Sindical e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) criticaram a medida. A Contraf informou que a elevação é intolerável para os trabalhadores, porque deve agravar a estagnação da economia e concentrar riqueza.
Para a Força Sindical, a decisão é desastrosa. “Os insensíveis tecnocratas do Banco Central perderam novamente ótima oportunidade de afrouxar um pouco a corda que está estrangulando o setor produtivo, que é quem gera emprego e renda. Infelizmente, mais uma vez, o governo se curva diante dos especuladores. A decisão frustra a sociedade, que esperava por uma queda na taxa básica de juros”, divulgou a entidade.
De acordo com a CNI, a nova elevação da taxa básica de juros agrava as dificuldades do setor e coloca em risco o emprego. “[O aumento] elevará os custos dos financiamentos, desestimulará os investimentos das empresas e inibirá o consumo das famílias”, avaliou em nota.
Ferramenta
Para o economista, José Laredo, o aumento da taxa é uma das mais importantes ferramentas usadas pelos bancos centrais mundo afora para conter o crescimento da inflação, uma vez que a inflação nada mais é do que o aumento generalizado dos preços dos bens e serviços ofertados na sociedade, aos quais todos os consumidores estão sujeitos a receber esse impacto em seu poder de compra, poder esse que está limitado aos salários recebidos num dado mês. “Com a inflação em crescimento o dinheiro passa a se desvalorizar e o cidadão acaba tendo que comprar menos quantidades de bens que comprava no mês anterior porque a inflação desgastou seu dinheiro, e assim, sucessivamente”.
Fonte: Portal Acrítica.com.br
Em Manaus, o presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, avalia que essa medida consiste na tentativa do governo buscar uma nova forma de se recuperar, no entanto, para o consumidor, esse impacto está no aumento dos preços dos produtos, uma vez que as indústrias dependem de financiamento de bancos, e consequentemente com o aumento das taxas de juros, o valor do produto final chega mais caro à população.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), a Força Sindical e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) criticaram a medida. A Contraf informou que a elevação é intolerável para os trabalhadores, porque deve agravar a estagnação da economia e concentrar riqueza.
Para a Força Sindical, a decisão é desastrosa. “Os insensíveis tecnocratas do Banco Central perderam novamente ótima oportunidade de afrouxar um pouco a corda que está estrangulando o setor produtivo, que é quem gera emprego e renda. Infelizmente, mais uma vez, o governo se curva diante dos especuladores. A decisão frustra a sociedade, que esperava por uma queda na taxa básica de juros”, divulgou a entidade.
De acordo com a CNI, a nova elevação da taxa básica de juros agrava as dificuldades do setor e coloca em risco o emprego. “[O aumento] elevará os custos dos financiamentos, desestimulará os investimentos das empresas e inibirá o consumo das famílias”, avaliou em nota.
Ferramenta
Para o economista, José Laredo, o aumento da taxa é uma das mais importantes ferramentas usadas pelos bancos centrais mundo afora para conter o crescimento da inflação, uma vez que a inflação nada mais é do que o aumento generalizado dos preços dos bens e serviços ofertados na sociedade, aos quais todos os consumidores estão sujeitos a receber esse impacto em seu poder de compra, poder esse que está limitado aos salários recebidos num dado mês. “Com a inflação em crescimento o dinheiro passa a se desvalorizar e o cidadão acaba tendo que comprar menos quantidades de bens que comprava no mês anterior porque a inflação desgastou seu dinheiro, e assim, sucessivamente”.
Fonte: Portal Acrítica.com.br
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