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Nova superintendência reúne as forças produtivas e políticas necessárias para resgatar a Suframa

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19/11/2015

A foto com José Melo, com quem se reuniu nesta segunda-feira, traduz o arco de entendimentos de Rebecca Garcia, no comando da Suframa, na semana de abertura da Feira Internacional da Amazônia, de sua posse na autarquia e do início de um novo tempo de mudanças que todos acham que pode ser e será. Rebecca costurou apoio de entidades de classe dos trabalhadores e empreendedores, tem apoio do governo estadual, das lideranças empresariais, e certamente vai costurar a classe política da Amazônia Ocidental, para recuperar a Suframa e inaugurar um novo ciclo do desenvolvimento econômico, social e regional da ZFM. "Só teremos êxito de mãos dadas", diz a empresária e ex-deputada, que vai assumir a Suframa, uma opinião que coincide com a proposta das lideranças empresariais. "E hora de somar utopia e energia", diz Wilson Périco, presidente do CIEAM, que recebe o reforço do costureiro Antônio Silva. Este posicionamento, a propósito da relação com a gestão Rebecca, está constando de um documento que será entregue ao governo do Estado e demais autoridades públicas nesta semana.

"Mexeu com a Lei mexeu comigo!"


A Fundação Maria Bonita, uma organização não-governamental criada por Rebecca para defender a condição feminina, pontuou a referência legal de Maria da Penha, o código de defesa das mulheres. Dizia em seu manifesto, Maria Bonita, a então deputada Rebecca, ao defender o Espírito das Leis para ordenar o caos e a violência. "Por isso mulheres saiam do papel de vítima e sejam protagonistas. Somente assumindo a responsabilidade total pelo seu bem-estar, a mulher pode vencer seu medo e a violência. E isto ela conseguirá buscando ajuda, lendo e discutindo sobre o seu problema com quem entende. E por essas e outras razões que a ONG Maria Bonita criou a Campanha "Mexeu Com a Lei, Mexeu Comigo!". A mobilização pretende chamar a atenção da sociedade para a Lei Maria da Penha, para que ela seja cumprida realmente." Para quem tem como desafio maior encarar a ilegalidade que esvaziou a Suframa, o confisco das verbas, a ilegalidade dos contratos com os servidores, dos salários desiguais, o portfólio de Rebecca não poderia ser melhor.

Que futuro buscamos?


Esta bagagem de respeito à Lei tem um eixo bem delimitado em termos de objetivo: que as verbas da ZFM, as taxas de serviços, P&D, sejam aqui aplicadas. Este é um movimento do bom senso porque está cada dia mais claro que a Suframa passou a ser esvaziada desde o governo Lula até nossos dias pelo confisco ostensivo de suas verbas. Na conversa com o governador José Melo o assunto foi enfatizado: Os recursos aqui gerados devem ser aqui aplicados". A nova dirigente da Suframa também defende o controle do que é a ZFM, o que ela produz e o que ela gera de benefícios para a sociedade. "Não podemos caminhar às cegas. E preciso saber o que, quanto, como produzimos, transportamos. Só poderemos prever cenários desejáveis se dominamos as métricas, os conceitos, e resultados desejados. E qual o papel da infraestrutura, como atrair e racionalizar a atração de investimentos, como e porque foram efetivamente implementados(Volume de investimentos, impostos arrecadados e mão-de-obra empregada).

Segurança jurídica é essencial


Em suas entrevistas, Rebecca tem sublinhado que o modelo ZFM precisa ser fortalecido e amparado no Estatuto Legal, para reconquistar a autonomia e a dinâmica do seu Conselho de Administração da Suframa, a partir do qual, passará a debater e encaminhar a liberação, por negociação política, de todos os PPB"s travados em Brasília, apurando-se que volume de investimentos, impostos e empregos, seriam criados a partir do equacionamento desses embargos de gaveta. Este é o primeiro passo de um longo e necessário processo de todos os gargalos burocráticos, como já fazem os países concorrentes. Desburocratizar seja pela própria Suframa, seja pelo governo do Estado, seja pelo governo Federal, desde que todos estejam assegurados de que os riscos de burla possam ser mitigados ao extremo. Essa leveza maior dos processos, diretamente ligada à questão da segurança jurídica, sempre, assegura motivação e atração de novos investidores, maior tranquilidade e garantias de mais investimentos ao longo dos anos em que a ZFM teve sua prorrogação efetivada.

Fonte: Maskate

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