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Nova matriz fortalece ZFM

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03/03/2017

Principal proposta de crescimento para o Amazonas, a Nova Matriz Econômica em fase de implantação tem o intuito de diversificar a economia do Estado, que, atualmente, é centralizada na ZFM (Zona Franca de Manaus). O modelo de desenvolvimento sustentável contempla projetos voltados para as riquezas naturais e biodiversidade amazônica, tais como a piscicultura, fruticultura, fármacos e cosméticos e mineração para geração de emprego e renda. Segundo o governo do Estado, a nova matriz está contemplada no pacote de R$ 950 milhões em caixa para investimentos a partir deste ano, oriundos de empréstimos.

"O Amazonas tem apenas 3% de florestas desmatadas, resolvemos criar uma matriz que contemple as riquezas de forma sustentável. Propomos projetos de piscicultura e de frutas tropicais para dar ao interior uma nova forma de produção. Queremos formular políticas de Estado, e não apenas de governo, a partir do conhecimento, experiência e participação de todos", afirmou o governador José Melo. Para ele, o novo modelo de desenvolvimento sustentável fortalecerá a ZFM e também assegurou que o projeto de revisão dos incentivos fiscais concedidos pelo Estado não afetará a competitividade das empresas já instaladas.

"A Zona Franca de Manaus é muito importante para nós, mas é preciso ter uma outra âncora para que tenhamos um modelo econômico mais equilibrado. É aí que entra a Matriz, com uma proposta de exploração sustentável de todos os recursos que a natureza nos deu, como a produção de peixes, cosméticos, a utilização racional da floresta, entre outras", observou. "Lembrando, nenhuma alternativa exclui a outra, muito pelo contrário, elas se complementam", acrescentou o governador.

Para a Superintendente da Suframa, Rebecca Garcia, o plano que abrange investimentos em piscicultura, fruticultura, ecoturismo, ciência, tecnologia e logística são áreas de elevado interesse para a autarquia e para o modelo Zona Franca de Manaus. "A diversificação das atividades econômicas, em alternativa ao Polo Industrial de Manaus, bem como o incentivo à bioeconomia e à exploração sustentável e racional da biodiversidade, entre outros segmentos, é visto pela Suframa como de grande relevância para o desenvolvimento da região ao longo das próximas décadas", ressaltou.

O presidente da Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), Wilson Périco, reforçou que o Amazonas não pode depender apenas do PIM, que foi duramente penalizado com a crise econômica do país nos últimos anos. "É preciso que se resgate o potencial do interior do Estado, rico em recursos da biodiversidade na busca de promover o equilíbrio entre capital e o interior para não sermos tão dependentes do setor industrial. Mas também se faz necessário tomar a aprovação os PPBs (Processos Produtivos Básicos) para atrair outros segmentos", analisou.

Na avaliação do presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Antônio Silva, a matriz somada à nova proposta para a lei de incentivos que inclui as federações do Estado na comissão que irá rever os incentivos fiscais no Amazonas, tornarão a economia amazonense atraente para investidores. "Essas medidas tornam o Amazonas mais forte e dão segurança para os investimentos. Passamos por um momento difícil com a perda de um grande número de empregos no Polo, mas estamos com certeza no caminho correto para recuperar o crescimento", afirmou em discurso durante a 1ª Reunião Ordinária da Diretoria da entidade em 2017, realizada em fevereiro.

Matriz Econômica Ambiental é prioridade da Seplan-CTI

O novo titular da Seplan-CTI (Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), José Jorge do Nascimento Júnior afirmou que tem como principais metas retomar o desenvolvimento econômico a partir da estruturação da Matriz Econômica Ambiental do Estado, fomentar a atração de novos projetos ao PIM e dar prosseguimento às ações voltadas à revisão dos incentivos fiscais do Amazonas.

"A Matriz Econômica visa o desenvolvimento econômico do Estado. A missão que recebemos do governador do Estado é trabalhar a desconcentração do desenvolvimento do PIM em paralelo ao fortalecimento da economia do interior do Amazonas. Sabemos que existem atividades em desenvolvimento como a piscicultura, a mineração, a fruticultura e o turismo.

Os municípios do interior serão os grandes provedores de alimentos e insumos para o PIM, como por exemplo, os óleos e a borracha, além dos minérios. As terras raras estão entre os minérios com potencialidades de extração e que podem gerar US$53 bilhões ao Estado", explicou.

Fonte: JCAM

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