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No AM, Polo Industrial prevê R$ 80 bi no faturamento, e tablet segue em alta

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17/12/2013

Apesar do setor de duas rodas continuar com desempenho desacelerado, o Polo Industrial de Manaus (PIM) deve fechar o ano de 2013 com saldo positivo em vários indicadores. A previsão da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) é que seja alcançado um faturamento anual de cerca de R$ 80 bilhões, registrando aumento de 9,5% em relação ao ano passado, que teve faturamento de R$ 73 bilhões. O crescimento da produção de tablets também colaborou para impulsionar o faturamento do PIM. A expectativa é que até o fim deste ano atinja-se uma produção de 2,5 milhões de unidades do produto. O que pode resultar no aumento de 1.165% no comparativo com a produção de tablets em 2012.

Os resultados finais de 2013 ainda não foram fechados, mas a Suframa antecipou um balanço preliminar dos resultados do PIM e os dados mais recentes estão disponíveis. No mês de outubro deste ano, houve um recorde na geração de postos de trabalho com 127 mil empregos gerados no Polo Industrial de Manaus. A autarquia divulgou que a média mensal, considerando o período de janeiro a outubro de 2013, é de 119 mil postos de trabalho ocupados. O volume está prestes a superar à média mensal 120 mil empregos, registrada no ano passado.  

Para o superintendente da Suframa,Tthomaz Nogueira, o desempenho positivo do ano é decorrente principalmente dos setores de eletroeletrônicos e bens de informática. A produção de tablets iniciada em junho de 2012, por exemplo, já registra tendência crescente de expansão da produção. A produtividade saltou de 197.616 tablets fabricados em apenas seis meses para uma perspectiva de produção de 2,5 milhões de unidades do produto.

Atualmente, apenas sete empresas fabricam tablets no Polo Industrial de Manaus. Outras sete empresas estão aptas a produzir o produto com projetos aprovados e devem iniciar em 2014. O superintendente adjunto de projetos da Suframa, Gustavo Igrejas, prevê um cenário ainda mais positivo no próximo ano. “Se todas as empresas estiverem fabricando tablets, a expectativa é superar esse volume de 2,5 milhões de unidades do produto”, destacou.

Duas rodas


Embora tenha perspectivas globais otimistas, este ano o setor de duas rodas não superou a crise enfrentada nos últimos anos. Segundo Thomaz Nogueira, o modelo de negócios por financiamentos é um dos fatores da crise. O superintendente ainda considera incerta a recuperação do segmento em 2014.

“O problema do polo de duas rodas é resolver o imbróglio do modelo de negócios da comercialização e financiamento. Existe crise na qualificação do crédito. O banco olha que tem mais retorno financiando geladeira e automóvel do que financiando motocicleta. O banco financia o que tem mais confiabilidade no mercado por conta da inadimplência. O modelo de acesso ao crédito tem que ser redefinido, voltando ao consórcio”, explicou o superintendente da Suframa.

Dentre as ações para recuperar o segmento que produz motocicletas, a Suframa iniciou articulações para negócios com países da América do Sul. A eliminação de barreiras alfandegárias impostas à Zona Franca de Manaus está sendo tratada com o Peru, Equador, Colômbia, Venezuela e Suriname. A ideia é promover um intercâmbio comercial através da mútua compra e venda de produtos.

“Temos condições de atender esses países vendendo celulares, televisores e motocicletas. Precisamos expandir nossos mercados. É um dos pontos que tratamos em visita da presidenta Dilma ao Peru. Voltaremos ao país no primeiro trimestre de 2014. Sempre fomos focados no mercado interno, mas existe essa possibilidade”, comentou Thomaz Nogueira.

Fonte: G1.com

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