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No AM, obra na Av. Buriti é concluída, mas outras vias seguem precárias

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11/04/2016

As obras emergenciais de tapa-buracos realizadas na Avenida Buriti, no Distrito Industrial de Manaus (PIM), encerraram na manhã de sexta-feira (8). Cerca de 50 pontos críticos da via foram recuperados, segundo a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf). Apesar do trabalho realizado no local, outros trechos do PIM ainda apresentavam situação precária. Um impasse entre a Prefeitura e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) impede o recapeamento das ruas.

Um dia após motoristas interditarem a via e reivindicando melhorias no cruzamento da Avenida Buriti com Rua Matrinxã, a Prefeitura deu início à obra no local. O trabalho incluiu apenas manutenção no local e não contemplou recapeamento. Segundo o prefeito da capital, Artur Neto, a manutenção da via é de responsabilidade Suframa.

De acordo com a Seminf, foram gastos mais de 250 toneladas de asfalto na ação de tapa-buracos na Avenida Buriti. A operação durou 23 dias e compreendeu toda a extensão da via em ambos os sentidos.

Condutores que trafegam pela área diariamente dizem que a recuperação de toda a extensão da avenida influencia na fluidez do trânsito na área industrial. O taxista Enivaldo Guedes, de 57 anos, que trafega diariamente pela via, afirmou que os buracos deixavam os motoristas vulneráveis a acidentes.

"Todo mundo ficava preso aqui com o carro quebrado. Para nós que conhecemos o trecho é bom, mas aqueles que não conhecem sempre acontecia algo. Já vi muitos carros caírem no buraco e a placa do veículo ficar aí. Os ônibus quebravam e quando chovia era terrível", afirmou.

Guedes diz ainda, que o gasto com peças extras para o veículo utilizado para trabalhar será menor.

O coordenador de rota Ademir Correia trabalha em frente ao ponto que era considerado o mais crítico da avenida, segundo os condutores. Ele afirma que com a recuperação do local a empresa irá lucrar mais. "Tinha muito acidente aqui, mas agora com o asfalto novo melhora o fluxo. Antes atrasava tudo e a acabava perdendo clientes", disse.

Trechos pendentes

Mesmo com o trabalho de recuperação em toda a extensão da Avenida Buriti, outras vias de acesso do Distrito Industrial continuam em más condições.

O G1 constatou trechos esburacados em vias que dão acesso à Buriti. A situação é encontrada nas ruas Matrinxã, Iça, Açaí, Ipê e a Avenida dos Oitis.

De acordo com a Seminf, um trecho de 200 metros da Oitis - localizado próximo a rotatória do Armando Mendes - também recebeu os serviços de tapa-buracos.

Manifestações

Os buracos nas ruas do Distrito Industrial são motivo de insatisfação há vários anos. Em março de 2012, moradores de um conjunto residencial situado na Avenida Buriti protestaram contornando buracos que, segundo eles, estavam desde novembro de 2011 no local. Eles cobravam investimentos de impostos pagos, como o IPVA. Em dezembro do mesmo ano os moradores voltaram a contornar os buracos com tintas brancas e escreveram "felicitações" na via.

Posteriormente, diversas outras reivindicações ocorreram pelo mesmo motivo. Este ano, motoristas interditaram um trecho da Avenida Buriti, após um micro-ônibus cair em um dos buracos da via. Um grupo resolveu bloquear a via. No dia 12 uma carreta com 32 toneladas tombou após atolar em um buraco na Avenida dos Oitis, também no Distrito.

Impasse

Em maio de 2015, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) anunciou que 33 ruas do Distrito seriam revitalizadas. O processo de recuperação das ruas integrava um convênio firmado com a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). No entanto, os buracos permaneceram nas vias.

Na época, a Suframa informou, por meio da assessoria de comunicação, que possuía convênio com a Seinfra que visava à revitalização e expansão do Distrito Industrial de Manaus. O convênio chegou a ter obras executadas, mas foi rescindido em outubro do ano passado, atendendo a recomendações dos órgãos de controle. O órgão reafirmou que não tem responsabilidade sobre as obras.

Fonte: G1.com

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