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No AM, indústria cresce 5,8% e recupera patamar pré-pandemia

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11/11/2020

Fonte: EM TEMPO

Maria Eduarda Oliveira

Após seguidas quedas nos meses de fevereiro, março e abril, o Amazonas registrou alta em sua produção industrial pelo quinto mês seguido, suprindo as perdas ocasionadas pela pandemia da Covid-19. Segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na comparação com agosto de 2020, a indústria amazonense registrou, em setembro, uma variação de 5,8%.

Quando se compara com o mesmo mês do ano anterior, o desempenho industrial no estado melhorou 14,2%. Contudo, no acumulado do ano, período de janeiro a setembro de 2020, a variação segue negativa, em 10,6%, depois de apresentar 13,8% no mês anterior. Em nível nacional, o desempenho da indústria no mesmo período também está negativo, em 7,2%.

O desempenho positivo, em setembro, posicionou o Amazonas na segunda posição entre as outras unidades da federação. Os piores desempenhos foram os Estados do Mato Grosso, com -3,7%, Rio de Janeiro, com -3,1%, e Pará, com -2,8%. E os melhores, os do Paraná, com 7,7%, Amazonas, com 5,8%, e São Paulo, com 5,0%.

De acordo com o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Antônio Silva, os principais segmentos do Polo Industrial de Manaus (PIM) responsáveis pelo resultado são o de eletroeletrônicos, informática, químico e de duas rodas. “Esse último, apesar da falta de componentes, que reduziu sua produção, também foi capaz de dar suporte”, esclarece.

Confirmando a previsão, segundo o IBGE, os melhores resultados para o PIM, em setembro, foram observados na fabricação de equipamentos de informática e eletrônicos (celular, computador e máquinas digitais), que cresceu 30,4%. Além disso, a fabricação de bebidas, que cresceu 21,3%, também contribuiu para o desempenho positivo no estado.

No mesmo mês, somente algumas atividades apresentaram desempenho negativo, como as da indústria extrativa (óleo bruto de petróleo), com queda de 16,8%; impressão e reprodução de gravações (DVDs e discos), com queda de 53,7%; e fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (gás natural), com queda de 3,5%.

Mesmo assim, o presidente da Fieam salienta que as perspectivas para 2021 são otimistas e que os representantes da indústria amazonense esperam que existam maiores chances de crescimento para o setor. “Esperamos que, com a provável aprovação da vacina contra a Covid-19, tenhamos um aumento considerável na produção e nos empregos no Polo Industrial”, ressalta.

*Com dados do IBGE

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