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26/11/2018

Notícia publicada pelo Jornal Acrítica

Produtos amazônicos referentes à gastronomia e indústria de cosméticos fazem sucesso no comércio exterior. Em Manaus, os empresários do ramo começam a investir e se qualificar para dar aquela turbinada e alavancar os índices de exportação. Com o Programa de Qualificação para Exportação (PEIEX), as empresas conseguem aumentar as chances de expandirem os negócios em nível internacional. Atualmente, são 153 empresas brasileiras ativas no programa, 20 delas já exportam, 17 possuem potencial para exportação e o restante encontra-se em fase de treinamento.

CULINÁRIA

A Cafessaí, do ramo de gastronomia, que transforma as sementes do açaí em uma bebida similar ao café é uma das empresas que se destacam no mercado internacional.

Após o treinamento com a PEIEX, a mostra de sementes já chegou a pelo menos 17 países, como Japão, China e Estados Unidos, onde já começaram as negociações para que em breve esses mercados importem o produto.

O socio-proprietário da empresa, Charley Oliveira conta que participar do treinamento com a PEIEX é fundamental para quem quer internacionalizar um negócio.

"O programa abre a mente e mostra novos horizontes. É feito um diagnóstico empreendedor explicando o que é exportar, o que é levar o nome do Brasil para outros lugares, mostrando as barreiras e como lidar com o cenário", conta.

Outras duas empresas que também se destacam no mercado internacional são a Unifruit e a Manaós, ambas trabalham com poupas de frutas regionais.

Divulgação número 153 empresas brasileiras estão cadastradas no PEIX, aumentando as o potencial de exportação do País.

17 países já receberam as sementes do Cafessaí, um dos produtos regionais que começou a ser exportado.

COSMÉTICOS

A empresa Arche do Brazil conseguiu unir tecnologia e sustentabilidade em seus produtos: extraindo óleos vegetais oriundos da Amazônia, como andiroba e copaíba para fornecer às indústrias de cosméticos, e logo começou a exportar para a Ale manha e a França.

O proprietário da empresa, Janderley Reis, que também fez o treinamento com
a PEIEX, conta como tem sido a experiência de exportação. "A empresa beneficia o ribeirinho, que seleciona os produtos, e enriquece a economia. Além disso, é possível obter um amplo conhecimento sobre os óleos vegetais", destaca.

Produtos se destacam no exterior

A diversidade dos produtos amazônicos tem conquistado diversos mercados no exterior, o que dá um peso maior na hora das exportações. A culinária regional, bem como o artesanato atraem os olhares dos investidores, e isso precisa ser cada vez mais aproveitado, conforme destaca o advogado especializado em Direito Internacional, Daniel Toledo. "Acredito que comércio exterior vai tirar o Brasil da crise. Os Estados Unidos se adaptam muito bem aos produtos da Amazônia. Já distribuímos e continuamos levando aos EUA castanha-do-brasil, castanha de caju. Os chás exóticos do norte do País também são queridinhos no exterior. O artesanato brasileiro também é muito bem recebido. Além disso, os cosméticos produzidos com sementes amazônicas têm alta demanda, principalmente o açaí. É preciso aproveitar o momento", comenta.

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