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Navalshore: Indústria naval brasileira atenderá todas as metas de conteúdo local da cadeia de petróleo e gás, garante presidente da Abenav

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15/08/2013

O presidente da Abenav (Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore), Augusto Mendonça, não tem dúvidas de que a indústria naval brasileira conseguirá atender todas as demandas de conteúdo local da cadeia de petróleo e gás. A afirmação foi feita nesta quarta (14), segundo dia da 10ª edição da Navalshore - Marintec South America - Feira e Conferência da Indústria Naval e Offshore 2013, evento que acontece até esta quinta, no Centro de Exposições SulAmérica, no Rio de Janeiro (RJ).

"Não temos problema para atender a demanda. Já atingimos 70% de conteúdo local na construção de navios petroleiros, mais de 60% nos barcos de apoio e de 64% em plataformas", disse Mendonça, que participou da Conferência Navalshore, no painel "Cadeia de fornecedores - gargalos relacionados à ampliação, conquista de contratos e financiamento à indústria de navipeças".

Ele citou exemplos como o do navio de produtos Celso Furtado, da Transpetro, que foi entregue com um índice de 74% de conteúdo local e as sondas da Petrobras que estão em construção, com 65%, em média. O momento, frisou Mendonça, é o de empreender: "A Navalshore contribui com este momento extremamente importante para a indústria naval, porque é a oportunidade das empresas buscarem o máximo de informação para acessar este mercado aquecido e promissor".

Competitividade do conteúdo local


Depois de consolidado o cenário de aplicação de conteúdo local nos investimentos da cadeia de petróleo e gás, o próximo passo é de investir na sustentabilidade e competitividade, afirmou o coordenador de Conteúdo Local da ANP, Marcelo Mafra. Para ele, a busca pela implantação de um conceito de cluster industrial envolvendo o segmento é o caminho ideal para que as empresas vivenciem um ambiente de previsibilidade na demanda.

"A ANP quer que o Brasil seja cada vez mais inserido neste círculo virtuoso. Se as empresas brasileiras procurarem a certificação de Conteúdo Local e investirem em qualidade, prazo e tecnologia teremos um quadro bem otimista no futuro. Então, eu afirmo: quem começar agora vai vender para o mundo todo em breve", ressaltou Mafra, que também participou do painel "Cadeia de fornecedores - gargalos relacionados à ampliação, conquista de contratos e financiamento à indústria de navipeças".

Fonte: Assessoria de Imprensa da Navalshore

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