14/11/2014
A retomada da autonomia da autarquia, foi citada pelo presidente do Cieam (Centro da Indústria do Estado do Amazonas), Wilson Périco, como uma das demandas que precisam ser avaliadas pelo futuro titular da pasta.
"A gestão para a Suframa é hoje ditada pelo Ministério da Indústria e Comércio. Temos que aguardar pelo próximo ministro e vamos trabalhar para que ele dê à Suframa a atenção necessária que ela precisa ter para cumprir seu papel desenvolvimentista de toda a região norte, principalmente, do PIM", resumiu Périco.
Mauro Borges foi o segundo ministro do alto escalão do Governo Federal que anuncia demissão após a reeleição da presidente. Na terça-feira (11), a ministra da Cultura, Marta Suplicy, entregou comunicado igual. O ministro do Trabalho, Manoel Dias, também já anunciou que fará o mesmo na próxima terça (18). Antes das eleições, a própria Dilma Rousseff havia anunciado a troca do ministro Guido Mantega na pasta da Fazenda.
Apesar da "dança das cadeiras" nos ministérios, Mauro Borges negou que exista pressão por parte do Planalto para que entreguem os cargos. "Esse é um procedimento natural em um governo de transição. É natural que os ministros deixem a presidenta à vontade para ela montar o seu ministério no segundo mandato. Isso é absolutamente salutar. É parte da democracia. Considero isso um fato absolutamente positivo", afirmou Borges.
Borges comandava a pasta do Desenvolvimento desde fevereiro quando ex-ministro Fernando Pimentel (PT) deixou o governo para disputar as eleições deste ano pelo governo de Minas Gerais.
Fonte: JCAM