20/10/2015
De acordo com o coordenador do encontro, o empresário Francisco Araújo o movimento surgiu da necessidade de fazer com que a estrada se torne trafegável e é também uma forma de tentar sensibilizar o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) quanto a necessidade de revitalização e manutenção da via. O órgão interditou e paralisou os trabalhos na rodovia na semana passada. A BR-319 não recebia trabalhos de manutenção desde 2013.
"A BR-319 deixou de ser trafegável por culpa de nossos governantes. Em 2013, a presidente Dilma liberou verba para que a revitalização e a manutenção das pontes fossem realizadas, para assim melhorar e dá mais trafegabilidade na rodovia, mas agora o Ibama vem com uma 'historinha infame' de dizer que vai trazer impacto ambiental. Claro que não vai. A rodovia já existe há mais de 40 anos e somente agora, depois desse tempo todo é que vai trazer algum impacto ambiental? Somente porque as máquinas trabalham para a revitalização? Nós não vamos permitir que haja esse embargo, vamos lutar de Norte a Sul para que essa liberação aconteça", ressaltou Francisco.
O movimento já ganhou adesão dos municípios de Humaitá, Manicoré, Apuí, além dos estados de Rondônia e Roraima. Os integrantes do manifesto prometem levar as reivindicações quanto a liberação da B-319 até Brasília (DF). "Hoje quem pede a liberação são os empresários que sabem da importância da estrada, sobretudo, para escoar a produção e fazer o transporte de produtos para o restante do País. Se a BR estiver trafegável vamos baratear nossas exportações e importações que serão feitas por carretas", pontuou.
Criada em 1970, a BR-319 que liga Manaus/Humaitá/Porto Velho ficou por mais de 20 anos intrafegável devido a falta de manutenção.
Fonte: Amazonas Em Tempo