10/06/2014
A situação não é tão favorável, por exemplo, à J.Toledo, companhia responsável pela montagem das motos Suzuki. Até maio de 2013 a empresa havia produzido em Manaus 9.177 unidades. O número nos primeiros cinco meses de 2014 foi de 4.404 motos, resultando em queda de 52%. Em sua lista de produção não consta este ano a GSR 150i, lançada como concorrente da moto mais vendida do Brasil, a Honda CG 150. Na tabela de vendas no atacado, vê-se que a Suzuki repassou 500 destas à rede, média de 100 por mês apenas.
A queda de produção também afeta a Kawasaki. Até maio do ano passado foram montadas 4.734 motocicletas da marca. Este ano a produção no período ficou em 2.954, recuo de 37,6%. Boa parte dessa retração se deve ao menor volume da Ninja 300, justamente o modelo de entrada de sua linha esportiva. A produção da “Ninjinha” recuou de 2.288 para 1.142 (-50,1%).
Entre as marcas com tradição em alta cilindrada, o destaque positivo vai para a Triumph, que começou a produzir no fim de 2012, nos primeiros cinco meses de 2013 montou 915 motos e de janeiro a maio deste ano saltou para 1.819, acréscimo de 98,8%. A BMW ainda mostra fôlego para crescer e fabricou este ano 2.184 unidades, alta de 16,5%. A Harley-Davidson nacionalizou 3.452 unidades até maio e registrou pequena alta de 3,5% sobre o período janeiro-maio de 2013.
A produção da vice-líder Yamaha avançou 40,1%. Passou de 60,9 mil para 85,4 mil unidades por causa de dois novos produtos de baixa cilindrada, a YS 150 Fazer e a XTZ 150 Crosser.
Fonte: Automotive Business