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Motoristas e pedestres passam sufoco com buracos do Distrito Industrial

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24/05/2017

Reportagem publicada no Portal Acrítica.com

O precário estado de conservação de algumas vias públicas do Distrito Industrial 1, Zona Sul, parece não ter solução e, com as chuvas, a situação se agrava. Entre as ruas onde este problema é encontrado estão a Pajurá e estrada do Marapatá. Nos locais, os buracos e a falta de asfaltamento geram diversos transtornos a motoristas e dificultam a vida de pedestres que precisam caminhar pela área.

Funcionários de empresas instaladas na área criticam a ausência de manutenção das vias pelo poder público, haja vista a importância delas para a economia e desenvolvimento da região. A rua Pajurá, que supre quase todo o abastecimento de derivados de petróleo de Manaus, de cidades vizinhas atendidas via rodovia e até de Roraima, está praticamente sem condições de tráfego devido à buraqueira.

“Nessa rua estão situadas quatro grandes distribuidoras de derivados de petróleo: Atem, Equador, BR Distribuidora e Ipiranga. Elas pagam um volume expressivo de tributos, mas a Prefeitura de Manaus, apesar de ser questionada sobre a melhoria da via, até hoje não deu qualquer satisfação. Deve ser porque é uma área escondida e não dá votos, mas gera muitos tributos”, evidenciou Amaury Tadeu.

Na estrada do Marapatá, serviços de pavimentação foram feitos no ano passado, mas só até a metade da via, de acordo com quem trabalha na área. A partir da empresa Alpha Assembly Solutions, o asfalto deu lugar ao barro ao longo de boa parte da via. “É uma situação muito ruim, especialmente para o pedestre porque, quando chove, é a lama e, quando está seco, é a poeira”, disse o jovem aprendiz Luzas Sousa, 16.

Promessa

Em dezembro do ano passado, a Prefeitura de Manaus anunciou que as vias do PIM seriam totalmente recuperadas por meio de uma parceria entre o governo federal, Executivo Municipal e Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). O Ministério do Planejamento havia anunciado até a liberação de R$ 150 milhões para o serviço. A expectativa era de que os trabalhos fossem iniciados ainda no primeiro semestre de 2017. Mas isso ainda não aconteceu.

Na ocasião, o então subsecretário de Obras Públicas da Seminf, Antônio Nelson, disse que as obras seriam executadas pelo órgão com a fiscalização da Suframa. E, além da troca da base asfáltica, também seriam executados os serviços de dispositivo de drenagem, implantação de sarjeta, calçada e instalação de meio-fio, infraestrutura total das vias.

Licitação em fase de propostas

Sobre prazos e cronogramas para a revitalização do Distrito Industrial, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) informou que a licitação do projeto executivo está em fase de abertura das propostas e foi feita pela modalidade melhor técnica e preço. Após contratada, a empresa terá cinco meses para entrega do projeto executivo para, somente então, ser viabilizada a obra.

Um grupo de trabalho foi criado em março para alinhar e resolver questões burocráticas do convênio entre a Prefeitura de Manaus e a Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), para execução dos trabalhos de revitalização da malha viária do Distrito Industrial I e II, de acordo com a Seminf.

Os esforços, conforme a pasta, contam com o apoio do governo federal, que aprovou a liberação de R$ 150 milhões para realização da obra.

No entanto, a pasta não soube precisar uma data específica estimada para o início e a conclusão dos trabalhos de asfaltamento nas vias do Distrito.

Prefeitura iniciou, mas só na ‘principal’

Também no ano passado, depois de uma série protestos de trabalhadores e motoristas do Polo Industrial de Manaus (PIM) e do impasse sobre de quem era a competência da manutenção das vias do Distrito Industrial - se da Suframa, prefeitura ou Governo do Estado -, a Seminf executou serviços de tapa-buracos na principal via de acesso do PIM, a avenida Buriti.

A ação foi realizada no mês de março em toda a extensão da via, chegando até as bolas da Suframa e do Armando Mendes. Na ocasião, o prefeito Artur Neto disse estar assumindo responsabilidade da Suframa em manter a área e que começou o trabalho no local em razão da precariedade em que as vias se encontravam.

Protesto

Em 15 de março de 2016, motoristas bloquearam a avenida Buriti em protesto após um micro-ônibus do transporte alternativo cair em um dos buracos da via. No dia 12 daquele mesmo mês, uma carreta com 32 toneladas de cerveja havia tombado após atolar em um buraco na avenida dos Oitis.

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