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Moto Honda da Amazônia paralisa atividades na fábrica devido ao excesso de estoque

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25/09/2014

A crise nas vendas de motocicletas obrigou a empresa Moto Honda da Amazônia a parar a produção em alguns setores. Os funcionários ficarão em casa por cinco dias previstos para começar nesta sexta-feira. De acordo com o gerente de relações institucionais da Honda, Mário Okubo, a paralisação já estava programada. “Sim, confirmamos a paralisação. Se trata de uma paralisação programada para ajuste de estoque”, revelou.

De acordo com Okubo, a paralisação representará “um estoque necessário, ou seja, menor número de motos produzidas pelo fato das vendas estarem baixas, em função da dificuldade das aprovações de financiamentos das motocicletas e a própria economia do País que está abaixo da expectativa”, disse.

Mesmo com a crise, Mário afirma que a empresa continua acreditando no Polo Industrial de Manaus, nega que haverá demissões e afirma que a empresa está investindo no potencial do Amazonas para produzir. “Estamos sempre buscando investir tanto no parque fabril, onde temos a capacidade de produzir mais de 2 milhões de motos por ano. Inclusive, na semana passada nossa fábrica começou a operar com a utilização de gás natural de Urucu, e, também, em novos modelos”, afirmou.

Okubo garantiu que não há uma programação de demissões, mas a contratação de novos funcionários para substituir os que pedem demissão está suspensa.

Outros setores


Para o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Manaus, Athaídes Mariano, são vários fatores que colaboraram para que 2014 seja um ano ruim para as indústrias do Brasil. “Não é só a Honda que vive essa situação, não. O mercado está ruim este ano. Foi o ano da Copa, temos dificuldade em competir com as empresas de fora e estamos pagando muitos impostos. Nós já sabíamos que esse ano seria um ano perdido”, disse.

Ele disse, também, que a crise se deve ao fato de muitos brasileiros estarem inadimplentes ou endividados. Para Athaídes outras empresas, também, devem dar férias coletivas aos colaboradores. “Foi produzido muito, têm muito produto em estoque. Outras empresas vão ficar de 10 a 15 dias paradas, mas acredito que não haverá demissões e, caso ocorram, esses funcionários voltarão ao mercado tão logo essa situação seja superada”, acredita Athaídes.

Fonte: Portal Acrítica.com.br

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