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29/10/2018

Notícia publicada pelo Jornal Acrítica

A castanha do Brasil extraída em Tefé, no interior do Amazonas, em breve deve chegar aos mercados de Israel, no Oriente Médio, dos Estados Unidos da América (EUA) e da Europa Ocidental.

A exportação do produto está nos planos de expansão da fábrica de castanha do Brasil Jutica, que vem tendo um retorno significativo as vendas no mercado nacional.

A fábrica produz 200 mil toneladas/ano, emprega 50 pessoas diretamente e mantém ativa a cultura extrativista da castanha na região do Médio Solimões. Sua atividade beneficia mais de 1000 famílias, que vivem da e na floresta.

A linha de produção da Jutica é uma das mais modernas da Amazônia. Seu padrão de qualidade deu a ela a posição de uma das mais solicitadas empresas pelo mercado de SãoPaulo, onde 70% de sua produção é comercializada, gerando um volume financeiro superior R$8 milhões ao ano.

Localizada na Estrada da Agrovila, no quilômetro 7, ela se prepara para aumentar sua produção, razão pela qual contratou 30 compradores de diversos municípios da região, para manter sua escala de produção e aumentar suas vendas nacionalmente. "Investimos mais de R$ 3,5 milhões em tecnologia e vamos dobrar nossa capacidade de produção e compra, em função do excelente retorno que estamos tendo no mercado nacional", afirmou o presidente da empresa, Márcio Mota da Cunha, que há quinze anos atua na área. Seu pai Washington Cunha, falecido em 2003, trabalhou por 50 anos com castanha na coleta e na transformação.

A fábrica

A empresa emprega diretamente 50 pessoas e é chamada de Jutica porque fica localizada numa pequena comunidade com esse nome, distante 60 quilômetros das e de de Tefé. O nome é indígena e significa "caminho cerrado, espinho furou", segundo os moradores mais antigos.

Segundo o diretor-geral do Programa Calha Norte, do Ministério da Defesa, brigadeiro Roberto de Medeiros Dantas, que visitou com uma comitiva de 15 pessoas as instalações da Jutica, e fábrica, que trabalha com produtos do extrativismo da floresta amazônica, serve como modelo de desenvolvimento regional sustentável e com geração de renda, emprego, tecnologia e mão de obra qualificada, no manejo e na transformação industrial de ponta, dos produtos amazônicos.

BENEFÍCIOS

A castanha do Brasil contém selênio, um poderoso neuroregenerador, que combate o Mal de Parkinson e Alzeimer. Estudos científicos mostram que o consumo diário de duas castanhas, tem efeito rejuvenescedor das células e, também, serve para manter o organismo com energia suficiente para combater o stress da vida moderna.
Ele também combate infecções.

Mulheres garantem a qualidade

A supervisora de produção da Jutica, Antonia Alrijane, disse que as castanhas selecionadas, tratadas e embaladas à vácuo estão sendo enviadas para os mercados "vips" de São Paulo, Rio de Janeiro, Florianópolis, Belo Horizonte e outras cidades brasileiras."Agente tem muito cuidado para manter o padrão de qualidade e, com isso, ganhamos credibilidade e novos pedidos. A tendência é aumentar a produção e os empregos aqui na região", comentou.

Na avaliação da sócia-proprietária da Jutica Ana Paula de Medeiros da Cunha, o emprego de mão de obra feminina na linha de produção e seleção das castanhas, é um dos
segredos do sucesso do empreendimento, que se caracteriza por ter baixíssimo índice de castanhas quebradas. "Elas são mais cuidadosas e delicadas", comentou.

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