14/01/2014
Cotas na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) para trabalhadores do Polo Industrial de Manaus (PIM), mais vagas em creches, aumento no percentual de contratação por limite de idade e fiscalização da saúde do trabalhador são algumas das principais bandeiras de luta do presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Amazonas (Sindmetal), Valdemir Santana em 2014.De acordo com Valdemir Santana, a luta pela cota de 30% na UEA para os trabalhadores do PIM é justa, uma vez que as empresas do Distrito Industrial pagam uma taxa de 1,8% do valor do faturamento para a manutenção da universidade. “Não é justo que os trabalhadores tenham que pagar uma faculdade particular sendo que eles produzem para a UEA quase 300 milhões de reais. Há cota para tudo, então o Sindmetal vai lutar por vagas na universidade para a classe trabalhadora”, declarou Santana.Sobre a necessidade de mais vagas em creches e a construção de novas, Santana destacou que só os trabalhadores do Distrito Industrial demandam atualmente mais de 13 mil vagas. Segundo ele, a Secretaria de Políticas Sociais do sindicato está fazendo um trabalho de levantamento sobre a demanda de vagas para trabalhadores das empresas do PIM com o objetivo de sensibilizar a sociedade e o poder público municipal para construção de novas creches na cidade. “Até agora só o sindicato vem lutando por essas vagas e continuará brigando, porém este ano irá cobrar a intervenção dos órgãos competentes”, ponderou.
Outra luta destacada pelo presidente é referente ao aumento no percentual de contratação por limite de idade. A proposta do Sindmetal é aumentar para 30% a contratação de trabalhadores com idade acima de 35 anos. Atualmente as empresas são obrigadas a contratar somente 15%.
Santana afirmou ainda que o ambiente de trabalho de algumas empresas do Distrito Industrial oferecem condições prejudiciais à saúde. Para ele, a maioria das empresas dos metalúrgicos, plásticas, fundição, entre outras são todas insalubres. “Em alguns casos, trabalha-se acima de 40 graus. O Sindmetal vai lutar por uma fiscalização dos órgãos competentes para evitar o surgimento de doenças ocupacionais nos trabalhadores do PIM”, concluiu.
Na avaliação do presidente, o ano de 2014 assim como o anterior será de grandes lutas e, consequentemente, de grandes vitórias para a classe trabalhadora.
Fonte: Rede Tiradentes