24/07/2014
Os 92 mil trabalhadores da indústria metalúrgica de Manaus reivindicam reajuste salarial de 13,15% a partir de 1º de agosto. Nas negociações que começaram ontem, o Sindicato dos Metalúrgicos propõe ganho real de 4% acima da inflação anual medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que somou 6,5%, mais 3% de produtividade.
De acordo com o estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os trabalhadores do setor recebem, em média, R$ R$ 2.127,30 por mês.
Creche, universidade para todos, Participação nos Lucros e Rendimentos (PLR) e plano odontológico estão entre os outros pontos pleiteados na convenção coletiva.
“Temos até dia 31, quando será realizada a assembleia, mas já estamos parando as empresas meia hora pela manhã para explicar a convenção aos trabalhadores”, informa o presidente do sindicato, Valdemir Santana.
No ano passado, a categoria conseguiu, no final das negociações, aumento de 12%, com ganho real de 5,1%, considerando o INPC, que somou alta de 6,9%. Na ocasião, o sindicato ameaçou paralisar as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), mas o acordo com os representantes do sindicato patronal foi firmado no dia da data-base, 1º de agosto.
As empresas ainda não acertaram uma contraproposta, informa o presidente do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares (Sinaees), Celso Piacentini. A expectativa, segundo o dirigente, é que o aumento seja menor ao de 2013, ao justificar que o cenário econômico era melhor.
“O aumento do ano passado foi substancial e esse ano houve uma mudança no período de sazonalidade com a produção para atender ao comércio voltado para a Copa do Mundo. Isso causou uma certa euforia mas, agora, o ritmo volta à normalidade e os comerciantes estão estocados, ou seja, para conseguir vender de novo vai ser difícil”, observa.
O empresário espera que as discussões em torno do reajuste sejam “equilibradas” e levem em consideração o custo do trabalhador para as empresas e a competitividade em relação aos outros países.
“A média dos reajustes no País tem sido de 7% a 7,5% o que é razoável. Espero que a gente discuta de forma comprometida levando em consideração todos esses pontos”, disse.
Acordos em 2013 superam alta de preços
No Amazonas, as 19 negociações analisadas pelo Sistema de Acompanhamento de Salários do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (SAS-Dieese) conquistaram aumento real dos pisos em 2013, segundo divulgou nessa quarta a entidade.
Os aumentos se concentraram nas faixas de ganho até 5% acima da inflação, com maior incidência nas faixas de ganho entre 1% e 2% e entre 4% e 5%.
A indústria apresentou o melhor resultado entre os setores, sendo o único que obteve ganhos reais entre 6% e 7%. Na outra ponta o comércio teve um resultado inferior quando comparado aos demais setores, concentrando seus ganhos reais entre 1% e 2%.
No País, quase 95% das 685 negociações também conquistaram reajustes acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor.
Fonte: Portal D24am.com
De acordo com o estudo do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), os trabalhadores do setor recebem, em média, R$ R$ 2.127,30 por mês.
Creche, universidade para todos, Participação nos Lucros e Rendimentos (PLR) e plano odontológico estão entre os outros pontos pleiteados na convenção coletiva.
“Temos até dia 31, quando será realizada a assembleia, mas já estamos parando as empresas meia hora pela manhã para explicar a convenção aos trabalhadores”, informa o presidente do sindicato, Valdemir Santana.
No ano passado, a categoria conseguiu, no final das negociações, aumento de 12%, com ganho real de 5,1%, considerando o INPC, que somou alta de 6,9%. Na ocasião, o sindicato ameaçou paralisar as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), mas o acordo com os representantes do sindicato patronal foi firmado no dia da data-base, 1º de agosto.
As empresas ainda não acertaram uma contraproposta, informa o presidente do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares (Sinaees), Celso Piacentini. A expectativa, segundo o dirigente, é que o aumento seja menor ao de 2013, ao justificar que o cenário econômico era melhor.
“O aumento do ano passado foi substancial e esse ano houve uma mudança no período de sazonalidade com a produção para atender ao comércio voltado para a Copa do Mundo. Isso causou uma certa euforia mas, agora, o ritmo volta à normalidade e os comerciantes estão estocados, ou seja, para conseguir vender de novo vai ser difícil”, observa.
O empresário espera que as discussões em torno do reajuste sejam “equilibradas” e levem em consideração o custo do trabalhador para as empresas e a competitividade em relação aos outros países.
“A média dos reajustes no País tem sido de 7% a 7,5% o que é razoável. Espero que a gente discuta de forma comprometida levando em consideração todos esses pontos”, disse.
Acordos em 2013 superam alta de preços
No Amazonas, as 19 negociações analisadas pelo Sistema de Acompanhamento de Salários do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (SAS-Dieese) conquistaram aumento real dos pisos em 2013, segundo divulgou nessa quarta a entidade.
Os aumentos se concentraram nas faixas de ganho até 5% acima da inflação, com maior incidência nas faixas de ganho entre 1% e 2% e entre 4% e 5%.
A indústria apresentou o melhor resultado entre os setores, sendo o único que obteve ganhos reais entre 6% e 7%. Na outra ponta o comércio teve um resultado inferior quando comparado aos demais setores, concentrando seus ganhos reais entre 1% e 2%.
No País, quase 95% das 685 negociações também conquistaram reajustes acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor.
Fonte: Portal D24am.com
© 2023. CIEAM. Todos os direitos reservados.