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Mercado de trabalho para engenheiros continua aquecido apesar da instabilidade econômica

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14/04/2015

O mercado de trabalho para engenheiros é um dos indicadores de crescimento ou retração da economia de um país. Em épocas de crescimento econômico, normalmente o setor está aquecido, ocorrendo o oposto em períodos de recessão. Atualmente, o Brasil enfrenta um período de instabilidade, mas, mesmo assim, o mercado para novos engenheiros continua promissor.

Os economistas, mesmo prevendo um ano difícil, vêm destacando a necessidade de investimentos em setores que têm tirado o sono dos brasileiros: infraestrutura, englobando projetos e obras para captação e tratamento de água e para resolver o problema de energia, telecomunicações e transportes. Além disso, pesquisas de tendências sobre as profissões mais promissoras no país trazem a carreira de engenharia no topo da lista.

De acordo o coordenador dos cursos de Engenharia Civil e de Produção da Faculdade Estácio Amazonas, Abraham Bensadon, comparado com países da América do Sul e membros do BRICS (grupo de cooperação econômica formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil apresenta déficit de engenheiros. Considerando a população economicamente ativa, o Brasil apresenta seis engenheiros para cada grupo de 1.000 pessoas. Na América do Sul, são oito engenheiros e nos demais países do BRICS esse número varia de 12 a 18.

No Amazonas, o mercado de trabalho para engenheiros é ainda melhor, segundo ele, há um campo bastante promissor, por exemplo, na área habitacional, com a possibilidade de grandes investimentos em residências populares. Segundo estudos do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o déficit habitacional relativo do Amazonas, em 2013, era de 25,4%, considerado o maior do país. Os dados de 2014 ainda não foram computados, mas ele acredita que se mantenha nesse patamar.

O Amazonas possuía, em 2013, 155.475 residências improvisadas ou em favelas e 95.929 domicílios com famílias convivendo no mesmo endereço (filhos que casaram, mas que continuam a morar na mesma dos parentes). A pesquisa mostra que a grande maioria tem a intenção de mudar-se para uma casa própria. "Para a engenharia, esses números significam mais oportunidades de emprego", disse Bensadon.

Além da necessidade de engenheiros para projetos, planejamento e acompanhamentos das obras civis em Manaus, o Amazonas conta com um Polo Industrial composto por mais de 600 empresas. Em julho de 2013, na 245a reunião do Conselho de Desenvolvimento do Estado do Amazonas (CODAM), foi apresentado um estudo de viabilidade econômica para instalação de cinco novos distritos industriais nas cidades de Rio Preto da Eva, Manacapuru, Itacoatiara, Iranduba e Presidente Figueiredo. "Além da expectativa por esses novos distritos, os 62 municípios que formam o Amazonas, nos quais vivem mais de 3,5 milhões de pessoas, necessitam de profissionais capacitados para planejar projetos e executar obras", acrescentou o coordenador.

Para quem quer se preparar para atuar nesse mercado, a Estácio Amazonas oferece o curso de Engenharia Civil e Engenharia de Produção. Apoiado por um grupo de mestres e doutores e um projeto pedagógico moderno que foca na formação profissional do acadêmico, o estudante forma-se com um diploma reconhecido em todo o Brasil. "Nossa missão é colocar no mercado de trabalho engenheiros preparados para atuar em qualquer situação", enfatizou Abraham Bensadon.

Fonte: Portal Acrítica.com.br

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