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Mercado de produção e venda de bicicletas está em alta no Amazonas

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19/01/2015

O aumento da prática de ciclismo na capital amazonense fez com que as vendas de bicicletas e  acessórios registrasse alta de 10% a 15% em 2014 em comparação com o ano anterior. Os dados são da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Segundo a entidade, a Região Sudeste lidera as vendas, com 44%, seguida da Nordeste, com 26%, e Sul, com 14%. As regiões Centro-Oeste e Norte empatam com 8% cada.

O proprietário da Office Bike Manaus, Erildo Pinheiro, disse que sentiu a estabilização no mercado, considerando que em 2011 e 2012 houve um crescimento grande.

Pinheiro conta que vende em média, por mês, aproximadamente 20 bicicletas, número que aumenta nos últimos dois meses do ano. Segundo ele, a bicicleta de menor valor agregado, como de criança e de aro 16, 20 e 24 tem tendência a saída.

“Também temos acessórios como capacete, luvas, óculos, entre outros que ajudam a incrementar as vendas”, destaca o dono da oficina e bicicletaria localizada na avenida Ipase, bairro Compensa, Zona Oeste.

Na loja A Casa da Bicicleta, situada na rua Comendador Clementino, Centro, Zona Sul, o volume de vendas é maior. De acordo com o gerente de venda Vandré Nery, em média, são vendidas mais de 15 bicicletas por dia. O aumento de grupos de pedais, que promovem passeios ciclísticos pela cidade, segundo ele impactou positivamente nas vendas e ajudou a manter o mercado reaquecido na capital.

Nery destaca que, além de atender a demanda do Estado, ele também vende para outras cidades do país como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre. “Também trabalhamos com mecânica. Fazemos concertos em geral, o que contribui para o crescimento do lucro da empresa”, conta. No local há bicicletas de R$ 115 a R$ 30 mil ou R$ 40 mil sob encomenda.

Vendas em dobro


A empresa O Ciclista Elétrico, na rua Emília Ruas, bairro São Jorge, Zona Oeste, abriu as portas há aproximadamente seis meses. Desde então, dobra as vendas a cada mês e atualmente vende em média entre 60 e 70 unidades ao mês.

O proprietário da loja, Jorge Mojica Aguirre, explica que a princípio, a intenção era trabalhar mais com linha elétrica, mas a demanda tem sido muito forte pelas linhas esportivas. Porém, ele diz que está satisfeito com o resultado e acredita que o mercado de Manaus ainda tem muito a crescer.

Além das bicicletas convencionais, outro modelo está tomando o mercado na capital. Trata-se das bicicletas elétricas, cujo crescimento começou desde 2010. Segundo o proprietário da loja O Ciclista Elétrico, bike shop especializada em bicicletas elétricas, Jorge Mojica Aguirre, a tendência é que este modelo triplique as vendas nos próximos anos.

Conforme ele, um dos motivos é que a bicicleta elétrica foi regulamentada pelo Conselho Nacional do Trânsito (Contran), no ano passado. O outro fator positivo é que as bicicletas são produzidas pela empresa Sense Bike, no Polo Industrial de Manaus (PIM). “Esse modelo é o único a se adequar completamente à resolução do Contran de categorização das bicicletas elétricas”, revela.

O valor ainda é salgado, sai em média por R$ 3.800, ou R$ 3.450 com descontos, ou seja, quase o dobro dos modelos que já estão no mercado. Mas Aguirre garante que a tecnologia empregada facilita a vida do ciclista.

O empresário diz que, no Amazonas, o mercado ainda é pequeno, mas na Holanda, as bicicletas elétricas representam 25% do volume de venda. Na China, são vendidas mais de 35 milhões, por ano, o que representa três vezes mais do que a venda de automóvel no mesmo período.

Sete fabricantes

De acordo com a assessoria de imprensa da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o Polo Industrial de Manaus (PIM) conta com sete empresas fabricantes de bicicleta: Sense Indústria de Bicicletas da Amazônia Ltda., Ox da Amazônia Indústria de Bicicletas Ltda., A Alves de Souza, Bike Norte Fabricação de Bicicletas S/A, Caloi Norte S.A, Dafra da Amazônia Indústria e Comércio de Motocicletas Ltda., e a Prince Bike Norte Ltda.

Seis estão implantadas e produzem bicicletas comuns ou elétricas. A outra empresa está com inauguração prevista para este ano. “Com área construída em torno de 8.000 metros quadrados, a Bike Norte ainda reservou espaço para expansão de acordo com a demanda. A expectativa é de alcançar, em três anos, uma produção aproximada de 300 mil unidades”, informa a Suframa, por meio da nota.

Além das bicicletas convencionais, outro modelo está tomando o mercado na capital. Trata-se das bicicletas elétricas, cujo crescimento começou desde 2010. Segundo o proprietário da loja O Ciclista Elétrico, bike shop especializada em bicicletas elétricas, Jorge Mojica Aguirre, a tendência é que este modelo triplique as vendas nos próximos anos.

Conforme ele, um dos motivos é que a bicicleta elétrica foi regulamentada pelo Conselho Nacional do Trânsito (Contran), no ano passado. O outro fator positivo é que as bicicletas são produzidas pela empresa Sense Bike, no Polo Industrial de Manaus (PIM). “Esse modelo é o único a se adequar completamente à resolução do Contran de categorização das bicicletas elétricas”, revela.

O valor ainda é salgado, sai em média por R$ 3.800, ou R$ 3.450 com descontos, ou seja, quase o dobro dos modelos que já estão no mercado. Mas Aguirre garante que a tecnologia empregada facilita a vida do ciclista.

O empresário diz que, no Amazonas, o mercado ainda é pequeno, mas na Holanda, as bicicletas elétricas representam 25% do volume de venda. Na China, são vendidas mais de 35 milhões, por ano, o que representa três vezes mais do que a venda de automóvel no mesmo período.

Sete fabricantes


De acordo com a assessoria de imprensa da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), o Polo Industrial de Manaus (PIM) conta com sete empresas fabricantes de bicicleta: Sense Indústria de Bicicletas da Amazônia Ltda., Ox da Amazônia Indústria de Bicicletas Ltda., A Alves de Souza, Bike Norte Fabricação de Bicicletas S/A, Caloi Norte S.A, Dafra da Amazônia Indústria e Comércio de Motocicletas Ltda., e a Prince Bike Norte Ltda.

Seis estão implantadas e produzem bicicletas comuns ou elétricas. A outra empresa está com inauguração prevista para este ano. “Com área construída em torno de 8.000 metros quadrados, a Bike Norte ainda reservou espaço para expansão de acordo com a demanda. A expectativa é de alcançar, em três anos, uma produção aproximada de 300 mil unidades”, informa a Suframa, por meio da nota.

Outra empresa que investiu na produção de bicicletas na no Amazonas foi a Sense Indústria de Bicicletas da Amazônia Ltda. Conforme informações da assessoria de imprensa da Suframa, a empresa investiu mais de R$ 35, em 2014.

De acordo com a nota da autarquia, com previsão inicial de entregar ao mercado 1,2 mil bicicletas elétricas no segundo semestre do ano passado, a expectativa da nova empresa com a inauguração da linha de produção de bicicletas comuns é atingir já em 2015 a produção de 600 unidades por mês e  7.200 por ano, ou mais.

Esperança nas ciclovias


Para 2015, os empresários do ramo apostam em melhores vendas. A esperança, segundo eles, é que sejam criadas em Manaus rotas alternativas para os adeptos da bicicleta como meio de transporte e lazer.

Para o proprietário da Office Bike Manaus, Erildo Pinheiro, é melhor criar ciclorrotas ao invés de ciclovias, uma vez que a cidade não tem planejamento cicloviário. “Estamos conversando com o poder público para que possa ser criado faixas de sinalizações verticais e horizontais, com rotas especiais em alguns pontos específicos, como Ponta Negra, Teatro Amazonas, avenida das Torres, entre outros”, destaca.

Pinheiro ressalta que a criação de novas alternativas deve ser aliada a campanhas de conscientização e respeito ao ciclismo como modal e que a bicicleta se insira de vez ao Plano Nacional de Mobilidade Urbana.

O gerente de vendas de A Casa das Bicicletas, Vandré Nery, diz que 2015 promete ser um ano bom para o setor, que espera a criação de ciclo vias e consequentemente o aumento do número de grupos de pedalada.

Jorge Mojica Aguirre, também acredita que assim como em São Paulo, onde a ampliação das ciclovias teve impacto positivo nas vendas de bicicletas em Manaus não será diferente.

Fonte: Amazonas Em Tempo

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