30/10/2018
Notícia publicada pelo Jornal Acrítica
Instituições financeiras consultadas
pelo Banco Central (BC)
esperam pela manutenção da taxa
básica de juros, a Selic, em
6,5% ao ano, nesta semana. O
Comitê de Política Monetária
(Copom) do BC reúne-se hoje e
amanhã), em Brasília, para definir
Selic.
A expectativa do mercado financeiro
para a decisão do Copom
está na pesquisa Focus,
elaborada semanalmente com
projeções para os principais indicadores
econômicos.
Em suas quatro últimas reuniões,
o Copom optou por manter
a taxa nesse patamar, depois
de promover um ciclo de cortes
que levou ao menor nível histórico.
Para o mercado financeiro,
não deve haver alteração na Selic
até o fim deste ano. Em 2019,
a taxa deve subir e encerrar o
período em 8% ao ano. Para 2020 e 2021, a expectativa é que
permaneça em 8% ao ano.
INFLAÇÃO
A Selic é o principal instrumento
do BC para manter a inflação sob controle. Quando o Copom
aumenta a Selic, o objetivo é
conter a demanda aquecida, e
isso causa reflexos nos preços
porque os juros mais altos encarecem
o crédito e estimulam a poupança.
Quando o Copom diminui os
juros básicos, a tendência é que
o crédito fique mais barato, com
incentivo à produção e ao consumo,
reduzindo o controle da
inflação.
A manutenção da Selic, como
prevê o mercado financeiro, indica
que o Copom considera as
alterações anteriores suficientes
para chegar à meta de inflação.
Em 2018, o centro da meta de
inflação é 4,5%, com limite inferior
de 3% e superior de 6%. Para
2019, a previsão é 4,25%, com
intervalo de tolerância entre
2,75% e 5,75%.
Para 2020, a meta é de 4% e, para 2021, é de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).