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Melhorar fronteira é desafio

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18/07/2019

Notícia publicada pelo Jornal Acrítica

Discutir políticas públicas para promover o desenvolvimento de municípios e comunidades localizadas nas áreas fronteiriças do Amazonas. Esse foi o mote da XXIII Reunião do Núcleo para o Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira do Estado do Amazonas (Niffam), realizada ontem à tarde, no Centro Cultural dos Povos da Amazônia, Crespo, Zona Sul de Manaus.

De acordo com a titular da Secretaria de Estado de Planejamento, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Seplancti), Tatiana Schor, o Niffam está passando por uma ressignificação de conceito, a começar pela possibilidade de estabelecimento de um
núcleo estadual em São Gabriel da Cachoeira (distante 858 quilômetros de Manaus).
"No Alto Solimões, uma comitiva do governo visitou os municípios de Tabatinga, Benjamin Constant e Atalaia do Norte.

Conversamos com as câmaras de vereadores, com os professores, com os movimentos sociais, e nessas visitas começamos a identificar de que forma nós, como Estado, podemos atuar na fronteira para além da questão da segurança. Melhorar as condições de vida da população é bem ampla", disse.

A ideia central do "novo conceito do Niffam" em ampliar o diálogo com os principais atores
É preciso pensar a fronteira a partir dela mesma, não de Manaus. As políticas públicas tê que fazer sentido para os moradores. Tatiana Schor Secretária da Seplancti Ideia central é ampliar cada vez mais o debate com os envolvidos da fronteira é descentralizar cada vez mais o debate.

"É preciso pensar a fronteira a partir dela mesma, não de Manaus. Um dos objetivos considerados essenciais pelo Niffam é elaborar um plano de desenvolvimento da faixa de fronteira, até para chegarmos nessas regiões com políticas públicas adequadas, que façam sentido para as populações que vivem nessas localidades", explicou Schor, destacando que outros pontos discutidos na reunião de ontem foi a problemática das lixeiras viciadas que abundam nessas regiões e o fortalecimento das instituições de Ensino Superior na fronteira, em especial da Universidade do Estado do Amazonas (UEA).

Não dá para discutir as áreas fronteiriças sem tocar no assunto "segurança". O coronel do Comando Militar da Amazônia (CMA) André Carvalho de Azevedo esteve na reunião do Núcleo para o Desenvolvimento e Integração da Faixa de Fronteira do Estado do Amazonas para falar sobre a atuação do Exército na fronteira. "O desenvolvimento econô mico e social de uma extensa fronteira como a do Amazonas é um tema desafiador, até porque, para que isso ocorra, é preciso termos um ambiente seguro e estável.

É nesse ponto que as Forças Armadas podem colaborar, combatendo o narcotráfico
e os crimes ambientais. O Exército tem um programa estratégico que está em im plantação chamado Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, o Sisfron.

Vamos implantar meios de sensoriamento em 11 pelotões especiais de fronteira, que cobre basicamente a frente do Alto Solimões e o Alto Rio Negro", explicou o coronel, destacando que, atualmente, o Exército Brasileiro conta com um efetivo de 10 mil militares atuando diretamente nas fronteiras. Outras questões como a recuperação de vicinais, geração de emprego e renda, terminal pesqueiro e moveleiro de Tabatinga, turismo e reestruturação de Arranjos Produtivos Locais (APLs) na região do Alto Solimões também foram objeto de discussão na reunião do Niffam que aconteceu ontem.

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