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Melhor desempenho dos últimos anos

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22/11/2013

O número de empregos no Amazonas aumentou em outubro. Com um saldo de 4.400 vagas entre demitidos e admitidos, o mês tem o melhor desempenho de geração de empregos do Estado dos últimos 27 meses. Desempenho superior ocorreu apenas em julho de 2011, quando houve saldo de 4.504. No total foram 21.079 funcionários admitidos contra 16.575 funcionários desligados. Os dados são do Caged (Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados) do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

Se compararmos apenas os meses de outubro, o desempenho é o melhor dos últimos 4 anos, perdendo apenas para outubro de 2009, que teve saldo 4.698. Em 2012, a geração de emprego de outubro foi quase três vezes menor, tendo saldo de 1.549, ainda assim, um mês positivo.

A exemplo de setembro, a indústria foi a principal responsável pelo crescimento. O setor de indústria de transformação foi responsável por 1.822 vagas, entre 6.420 admitidos e 4.598 desligamentos. Em setembro já havia saldo de geração de emprego de 2.516 vagas. O saldo do ano já é de 10.368, com um crescimento de 7,98% em relação a 2012. Outro segmento que manteve o bom desempenho foi o da construção civil. Com saldo de 710 empregos. Foram 2.742 admitidos contra 2.032 desligamentos. O setor tem um saldo de 4.867 vagas no ano e o maior crescimento em porcentagem. 14,02%

Comércio inicia recuperação


O comércio, que vinha com um rendimento abaixo do esperado e havia representado redução de 81 vagas em setembro, voltou a crescer. Motivado, principalmente, pelas contratações visando o fim do ano, o setor teve o melhor desempenho do ano, com saldo de 832 vagas, superando, inclusive, o período do Dia das Mães.

Segundo o vice-presidente do Secm (Sindicato dos Empregados do Comércio de Manaus), José Ribamar, “O comércio estava praticamente parado nos últimos três meses; voltou a melhorar agora. Sentimos isso com a perda de empregos. O próprio Dia das Mães teve uma baixa taxa de admissões”, comenta. A expectativa agora é de que ainda se consiga superar os números de 2012. “Até o fim do ano, podemos recuperar e ultrapassar. Esperamos isso”, conta. No saldo do ano, até agora o comércio tem um crescimento de 4,09%, o pior entre os quatro principais setores econômicos.

Para José Ribamar, estabelecimentos novos como shopping Ponta Negra e a rede Mundo Novo ainda não aqueceram a geração de empregos no Estado. “Sem medo de errar, o Novo Mundo fez contratações, mas 80% são funcionários que saíram da City Lar, Ramsons, para trabalhar lá. Agora que esperamos sentir essas contratações, que serão feitas por essas empresas para repor pessoal”, comenta.

A expectativa é de que 50% da mão de obra contratada para o fim do ano permaneça nas lojas do comércio para 2014.

“Chutando baixo, teremos uns 30% no mínimo, mas deve chegar aos 50%”. O crescimento do mercado da zona Leste também é visto como ponto positivo, no entanto Ribamar critica a perda de espaço do comércio do Centro. “Tem tanta gente na zona Leste que nem temos controle. O comércio do Centro é maior que o da zona Leste? Sou capaz de dizer que não é não. Zona Leste é 24h no ar. Se não derem uma balançada no Centro, a zona Leste acaba engolindo o Centro. Por isso os empresários e o poder público começaram a correr atrás para o comércio do Centro não parar”, comenta.

Completando a lista de desempenho positivo o setor de serviços também se recuperou da redução apresentada em setembro e teve um crescimento de 988 vagas em outubro, somando 7.820 empregos a mais em 2013, um crescimento de 4,55%.

Geração de empregos no país já supera total de 2012

As vagas de trabalho criadas neste ano até outubro superaram a marca atingida em todo o ano passado, conforme dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados nesta quinta-feira (21). De janeiro a outubro o saldo ficou em 1,46 milhão de vagas. Em todo o ano passado, pela série ajustada, foram criados 1,37 milhão de novos postos de trabalho.

O resultado, entretanto, não garante que o país fechará o ano com um saldo maior que no ano passado. Isso porque novembro é um mês fraco em termos de criação de vagas e, em dezembro, o resultado mais comum é de fechamento de postos de trabalho. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o saldo acumulado de janeiro a outubro deste ano é 18,29% maior. Nos dez meses de 2012, o saldo ficou em 1,23 milhão.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, disse que o Brasil continua gerando empregos apesar da crise e previu a criação de 5 milhões de vagas nos três primeiros anos do governo Dilma, de 2011 até o final de 2013. “O Brasil se desenvolve e cumpre a principal tarefa de geração de emprego de qualidade. A crise não afeta a geração de emprego. Temos mantido a criação de vagas sempre acima da inflação”, disse Dias ao anunciar os números do Caged, na 6ª Feira de Emprego do Ceará, em Fortaleza.

O comércio foi o setor que mais gerou postos formais de trabalho em outubro. O setor empregou 52,1 mil pessoas a mais com carteira assinada do que demitiu. O saldo foi maior que o de serviços, que ficou em 32 mil. Em setembro, a área de serviços foi o responsável pela maior geração de vagas formais de trabalho, com saldo de mais de 70 mil.

A indústria de transformação criou 33,4 mil postos de trabalho, o melhor resultado dos últimos três anos, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego. Do total, a produção de alimentos e bebidas responde pela maior parcela, com mais de 20 mil vagas.

A agricultura fechou mais vagas do que abriu e ficou com saldo negativo de 22,7 mil vagas em outubro. Esse resultado, na avaliação do governo, se deve às características sazonais do setor. As maiores quedas foram no cultivo de café e de uva. O melhor resultado, por outro lado, foi no cultivo de soja.

A construção civil também fechou vagas no mês passado. O setor fechou 2,1 mil vagas a mais do que abriu no período.

Entre as regiões, segundo o Ministério do Trabalho, o maior crescimento em relação a outubro do ano passado foi no Nordeste, com 0,62%. Em seguida, ficaram o Sul e o Norte, com 0,4%. O aumento no Sudeste foi de 0,07% e no Centro-Oeste, de 0,05%.

Fonte: JCAM

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