09/10/2018
Notícia publicada pelo Em Tempo Online
O Índice de Medo do Desemprego caiu 2,2 pontos percentuais em setembro na comparação com junho e ficou em 65,7 pontos. O indicador, que é 2,0 pontos inferior ao de setembro de 2017, está muito acima da média histórica, de 49,7 pontos. A informação é da pesquisa divulgada na última semana pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“Com a queda, o índice recupera parte
das perdas registradas em junho,
quando a insegurança da população
aumentou por causa da greve dos
caminhoneiros, ocorrida no fim de
maio”, afirma a economista da CNI
Maria Carolina Marques.
Foi no Sudeste que o medo do
desemprego teve a maior queda.
Naquela região, o índice caiu 5,8 pontos
entre junho e setembro e reverteu o
aumento de 4,8 pontos registrado entre
março e junho. Mesmo assim, o medo
do desemprego no Sudeste, que atingiu
64 pontos, é o segundo maior do país.
Os moradores do Nordeste são os que
têm mais medo do desemprego.
Naquela região, o índice alcançou 73,1
pontos em setembro, valor que é 1
ponto menor que o de junho.
No Sul, o medo do desemprego
aumentou para 62,7 pontos em
setembro e está 0,8 ponto acima do
registrado em junho. Com isso, o medo
do desemprego na região está acima do verificado no Norte/Centro-Oeste, onde
o índice subiu 2,3 pontos entre junho e
setembro e alcançou 60,9 pontos.
Satisfação com a vida
O levantamento também mostra que
o Índice de Satisfação com a Vida subiu
para 65,9 pontos em setembro e está 1,1
ponto acima do verificado em junho.
Mesmo assim, o indicador continua
abaixo da média histórica de 69,7
pontos.
A satisfação com a vida melhorou em todas as regiões. No Norte/Centro-Oeste e no Sul, o indicador subiu 2,3 e 2,4 pontos, respectivamente, entre junho e setembro. No Nordeste, o indicador subiu 1 ponto e, no Sudeste, o aumento foi de apenas 0,2 ponto. No Norte/Centro-Oeste, o índice alcançou 67,2 pontos em setembro, o maior do país.
Esta edição da pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 22 e 24 de setembro.