13/02/2019
Notícia publicada pelo Portal D24AM
Beatriz Gomes
A média salarial dos trabalhadores efetivos do Polo Industrial de
Manaus (PIM) aumentou R$ 87 em 2018, segundo dados da
Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). Enquanto, em
2017, a média foi de R$ 2.601,47, em novembro de 2018, a remuneração
média fechou em R$ 2,687,78. Por outro lado, os indicadores apontam
queda na média mensal de mão de obra efetiva de 79,4 mil, em 2017, para
79 mil, na média de janeiro a novembro de 2018.
Seis em cada dez trabalhadores efetivos do PIM ganharam em média até
dois salários-mínimos, que custava R$ 954, em 2018. Enquanto 30% está
na faixa salarial de dois a seis salários, apenas 8,5% recebem acima de seis
salários.
A massa salarial dos trabalhadores do PIM também cresceu 2,8% e saiu de
R$ 206,5 milhões, em 2017, para R$ 212,3 milhões, no penúltimo mês de
2018.
O PIM terminou novembro do ano passado com média de mão de obra,
inclusive temporária e terceirizada, em 87,9 mil, acima da média de 2017 e
2016, que caram com uma média de 86 mil trabalhadores, mas ainda
bem abaixo da média de 120 mil dos anos anteriores.
Segundo os indicadores da Suframa, o setor eletroeletrônico é o que
emprega a maior parte dos trabalhadores do PIM, com 43%, seguido do
polo duas rodas, com 14%.
Entre as atividades do PIM, a produção de isqueiros, canetas e
barbeadores descartáveis é a que possui a melhor média salarial com
relação à quantidade de trabalhadores, R$ 1.250,53, em seguida a
atividade de duas rodas, com R$ 1.084,89.
Em 2018, os gastos com salários, encargos e benefícios sociais
comprometeu 5,89% do faturamento do PIM contra 6,37%, em 2017. Até o
penúltimo mês do ano, ocorreram 21.603 admissões e 22.441 demissões,
com décit de 838 vagas ocupadas.
Faturamento
Até o penúltimo mês de 2018, o faturamento do PIM alcançou R$ 85,7
bilhões, volume que representa um crescimento de 13,9% em relação ao
mesmo período de 2017 (R$ 75,2 bilhões).
Bens de Informática do Polo Eletroeletrônico (17,75%); Duas Rodas (20,75%); Termoplástico (21,65%); Bebidas (15,98%); Metalúrgico (20,25%); Papel e Papelão (17,34%); Químico (19,57%); Produtos Alimentícios (34,25%); e Mobiliário (17,07%) foram os setores que apresentaram crescimento na comparação entre o acumulado até novembro de 2018 com o mesmo intervalo de 2017.