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Mais que exigência legal, ações socioambientais são estratégicas no PIM

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28/07/2021


Ao atender legislações e adotar ações voluntárias centradas em ações socioambientais, as indústrias do Polo Industrial de Manaus (PIM) garantem aumento produtivo, fortalecimento da marca e a minimização dos impactos ambientais, simultaneamente. Adotada como uma estratégia, a responsabilidade social empresarial fomenta o desempenho do negócio além de beneficiar a sociedade e o meio ambiente.

A gerente de meio ambiente e diretora adjunta da Coordenadoria de Meio Ambiente, Recursos Naturais e Responsabilidade Social da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), Renée Fagundes Veiga, explica que a mudança de comportamento corporativo e gerencial no PIM busca propiciar melhor qualidade de vida aos colaboradores e, concomitantemente, trabalha para a minimização de exterioridades negativas do negócio que impactam a comunidade e o meio ambiente.

O resultado, segundo ela, é o fortalecimento de compliance na empresa (conjunto de disciplinas a fim de cumprir normas legais e regulamentares), ganhos produtivos e benefícios ao meio ambiente.

“A responsabilidade social empresarial é um passo para a sustentabilidade do negócio, envolvendo a imagem que se quer construir da marca junto ao mercado, a reputação da empresa e, por consequência, a perenidade do negócio. Atualmente, implementar a responsabilidade social empresarial não é mais uma opção, mas sim uma estratégia importante para a política das empresas, de modo a fomentar o desempenho do negócio, gerando impacto positivo na sociedade e no ambiente”, explicou a gerente.

De acordo com Renée, dentre as ações adotadas pelas fabricantes estão: a ética na cadeia de fornecimento; investimento em infraestruturas comunitárias (como escolas, associações de mulheres, coletivos de empreendedorismo); redução de desperdícios e uso eficiente de matérias-primas no processo produtivo; uso de fontes de energia mais limpas e sustentáveis, dentre outras.

“Empreender na Amazônia já é um convite à implementação das ações de responsabilidade social empresarial. As indústrias instaladas no PIM têm visão clara de sua responsabilidade com a preservação das riquezas naturais da região e, igualmente, demonstram preocupação em desenvolver estratégias que tornem sua atividade eficiente e ao mesmo tempo socioambientalmente responsável”, frisou.

BMW Group Brasil busca a redução de CO2


De acordo com o diretor de infraestrutura do BMW Group Brasil, Vivaldo Chaves, a planta que opera no PIM, é contemplada pelo Programa de Certificação de Energia Renovável “I-REC”. O programa garante o fornecimento total da energia elétrica demandada por meio de fonte de energia renovável, produzida pelo Complexo Eólico de Morrinhos, na Bahia.

A fabricante também tem metas expressivas para a redução de dióxido de carbono-CO2 até 2030. Ao longo de todo o ciclo de vida do veículo, da cadeia de suprimentos à produção e ao final da fase de uso, as emissões de CO2, por veículo, deverão ser reduzidas em pelo menos um terço em comparação com 2019.

Segundo Chaves, as emissões de CO2 das fábricas e instalações deverão ser reduzidas em 80%. A empresa pretende expandir a mobilidade elétrica.

“Ao expandir a mobilidade elétrica, as emissões de CO2 dos veículos em fase de uso devem diminuir em 40% por quilômetro rodado entre 2019 e 2030. As emissões de CO2 por veículo na cadeia de abastecimento deverão cair 20% em comparação com 2019”, informou o diretor.

“A constante busca por soluções mais sustentáveis reflete na melhoria contínua da qualidade ambiental por meio da redução das emissões e dos consumos de recursos naturais. Acreditamos que a sustentabilidade chama a responsabilidade compartilhada, onde temas como economia circular ajudam a impulsionar um ciclo produtivo ambientalmente responsável e relevante para a sociedade”.

Moto Honda e a sustentabilidade no PIM

A Moto Honda da Amazônia informou que a gestão estratégica de sustentabilidade adotada é fundamentada em quatro compromissos: meio ambiente, segurança, qualidade e pessoas.

No município de Rio Preto da Eva, na Região Metropolitana de Manaus, a empresa mantém área de 1.002 hectares de floresta nativa e de reflorestamento, onde opera o Projeto Agrícola e, na área urbana de Manaus a empresa mantém a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). As áreas mantêm espécies nativas da fauna e flora ameaçadas de extinção e possibilitam a existência de nascentes de água doce.

Neste ano, a Honda ainda lançou a ação “Plantando o Futuro”. A iniciativa tem como premissa inicial o plantio de 1.000 mudas de espécies como açaí, castanheira e ipê-roxo, no Amazonas.

A empresa também possui a Estação de Tratamento de Efluentes (ETE), com capacidade de tratamento de 75 milhões de litros ao mês, o equivalente ao consumo de uma cidade de até 30 mil habitantes. Após rigoroso tratamento, a água utilizada nos processos internos é devolvida ao meio ambiente em condições adequadas de descarte, contribuindo com a preservação dos igarapés.

“Em sua visão 2030, uma das diretrizes centrais da estratégia para a sustentabilidade da empresa em longo prazo é a criação de uma sociedade livre de emissões de carbono. A empresa vem atuando com o conceito Green Factory, que é aplicado em todas as suas unidades fabris para gerenciar os resíduos, a eficiência energética, o uso racional da água e a redução de emissões atmosféricas”, informou a empresa.

Fonte: Real Time 1

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