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Mais empresas abertas no AM

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31/08/2018

Notícia publicada pelo Jornal do Commercio

O Amazonas fechou o mês de julho com 3.007 empresas abertas, o que representa 16,1% em comparação ao mesmo período do ano passado. As empresas fechadas tiveram redução de 63,9%. Os dados são da Jucea (Junta Comercial do Amazonas).

Apesar do índice positivo, o presidente a ACA (Associação Comercial do Amazonas) Ismael Bicharra Filho, disse que apara o período os números ainda não estão satisfatórios.

"Estasmos enfrentando uma crise muito difícil, em especial no Amazonas, principalmente na ZFM (Zona Franca de Manaus). O crescimento deveria ser bem mais do que o apresentado, por conta do segundo semestre que é um crescimento de grandes setores. Têm os dissídios coletivos, décimo terceiro, as empresas investem mais, e ampliam as que já estão constituídas", pontuou. Bicharra ressaltou ainda que a insegurança jurídica ainda é o principal aspecto para quem pensa em abrir novos negócios.

Mas acredita que o cenário pode mudar principalmente para o interior do Estado, com aberturas de novas empresas com o trabalho que a Jucea vem executando. "Os entraves que limitam a abertura de novos negócios devem sofrer alterações e facilitar quem tem vontade de abrir seu próprio negócio. Estamos bastante motivados na perspectiva de boas mudanças", disse.

O presidente do Corecon-AM (Conselho Regional de Economia), Mourão Júnior credita dois fatores primordiais para o levantamento das empresas extintas. "O próprio empreendedor, não faz estudo de mercado, esse é um ritual para poder abrir negócio. Nem toda ideia gera retorno financeiro, precisa ter mecanismos para ajudar", ressaltou.

Outra questão é a própria recessão econômica, isso reflete em muitos aspectos. "Esses microempreendedores geram empregos, a queda dessas empresas retraem as oportunidades. Alta do dólar, baixo crescimento produtivo e desemprego em alta, complica mais ainda", lembrou.

Mourão disse que o MEI e o Simples, não tem crescimento, continuam deixando a desejar por não terem uma política tributária que incentive as MPEs. Ele lembra que muita gente aproveitou o dinheiro da rescisão para investir em um novo negócio, porém sem preparo para entender o mecanismo acaba falindo. "A preparação para o empreendedorismo é primordial", concluiu.

Para o consultor empresarial, Osires Silva, os números são bem relativos. Mas decalra que o reflexo do desemprego é oportunidade para novos negócios. "Muitos desempregados estão correndo atrás de abrir o próprio negócio. O FGTS vem em boa hora, ajuda essas pessoas.

Algumas que tem habilidade técnica, aliás, acredito que um grande número de pessoas qu dominam algum tipo de técnica estão preparadas para investir em qualquer segmento que seja. Uma banca de celular, um carrinho de cachorro quente, e por aí vai. Elas estão buscando um meio de sobreviver", falou o consultor.

De acordo com o Sebrae até o final de 2017 no Amazonas foram contabilizadas 39.100 MEs (microempresas). A expectativa de 2018 é que o Amazonas feche o mesmo dado com 40.878 MEs.

Dados

Segundo levantamento da Jucea, entre janeiro e julho deste ano foram extintas 1.236 empresas, enquanto no mesmo período de 2017 outras 3.420 fecharam no Estado. Uma média mensal de fechamento de 488 empresas.

Já no primeiro bimestre houve registro de redução do fechamento de empresas e o economista Luiz Bacellar disse que era um dos primeiros sinais da recuperação econômicas, estimulada pelo consumo, vendas e produção industrial.

Foram constituídas 2.591 empresas de janeiro a julho do ano passado, enquanto 3.007 empresas foram abertas no mesmo período deste ano.

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