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Mais de três mil contêineres estão parados nos portos de Manaus

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08/09/2016

O porto Chibatão e o Super Terminais, os maiores de Manaus, divulgaram nesta terça-feira (6), que 3.379 contêineres estavam bloqueados em virtude da operação padrão dos auditores fiscais da Receita Federal do Amazonas. Os dados foram registrados até a última quinta-feira (1º). Os equipamentos, que são utilizados para o transporte de cargas para o comércio e a indústria do Estado, aguardam liberação dos servidores da Receita, que estão mobilizados desde julho.

A categoria reivindica o cumprimento do acordo, firmado em março, com o governo Federal em sancionar o Projeto de Lei de n° 5.864/16, que garante reajuste salarial, e da legislação que rege sobre as atribuições da categoria. Conforme informações Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), os auditores fiscais querem um reajuste de 21%, parcelado em quatro vezes, sendo 5,5% em agosto de 2016 e 2017 e 5% em 2018 e em 2019. Em quatro anos totaliza R$ 6,479 bilhões em bonificações até 2019.

Segundo o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Amazonas (Sindifisco-AM), José Jefferson, a operação padrão é realizada por meio de fiscalização mais detalhada, para chamar atenção aos problemas enfrentados pelos servidores. “Os dias escolhidos para essas ações são nas terças e quintas-feiras, para fiscalizar os produtos de importação e exportação de maneira mais trabalhosa e que acaba por gerar fila para atender outros casos”, explicou.

De acordo com o auditor fiscal Frederico Castelo Branco, na mesma quinta-feira, os auditores fiscais conferiram minuciosamente os contêineres dos dois portos. “Fiscalizamos aproximadamente 60 cargas do Chibatão e entre 30 e 40 no Super Terminais. Desse total, foram contatadas três ocorrências de irregularidades que estão sendo investigadas de forma aprofundada, para dar prosseguimento às medidas necessárias”, explicou.

Em nota, o diretor executivo do Cieam, Ronaldo Mota, afirmou que “esse impasse entre os auditores fiscais e o governo federal tem como consequência atrasos na liberação das mercadorias, aumento de custo da armazenagem e possível parada de linhas de montagem”. Mota destacou ainda que, caso não haja a resolução desse impasse, o setor produtivo arcará com mais este prejuízo de difícil recuperação. “Este é o pior momento para uma greve acontecer”, concluiu.

Fonte: Amazonas Em Tempo

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