21/01/2016
Mais de 37 mil vagas de trabalho foram encerradas no Amazonas em 2015, o pior resultado da história, que começou em 2003. O número é seis vezes maior que o registrado em 2014, quando mais de 6 mil vagas foram encerradas. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados na manhã desta quinta-feira (21).
A indústria teve o pior resultado entre todos os segmentos. Foram encerradas 27.673 vagas, o que representa 74,7% de todos os postos de trabalho que deixaram de existir no Amazonas.
A piora da indústria é 4,5 vezes maior que em 2014, quando foram encerrados 6 mil postos de trabalho, e não há perspectiva, pelo menos a curto prazo, de que a situação melhore. “Pode piorar? Pode. Não sabemos o que vai acontecer com a economia. O desemprego está aumentando rapidamente, a inflação está alta. Eu só enxergo recuperação em 2018. Até 2017, é tentar levar o máximo possível, sem perder muito mais do que já perdemos”, disse o presidente do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado do Amazonas (Sinaees), Celso Piacentini.
Considerando uma ‘perda lamentável’, Piacentini destacou que o impacto é na família amazonense e no mercado. “Vejo com muita preocupação, porque não são só 27 mil pessoas impactadas, são 27 mil famílias impactadas. Isso significa que a arrecadação do Estado vai diminuir mais ainda, que esse povo vai parar de consumir, vai fazer um consumo seletivo. É o chamado espiral negativo. Uma coisa leva a outra, que leva de novo ao desemprego”, afirmou.
Quando uma vaga é encerrada significa que um posto de trabalho deixou de existir. É como se uma fábrica tivesse um funcionário, decidisse dispensá-lo, e não contratasse ninguém para assumir o lugar.
Em todo o ano de 2015, 209,4 mil trabalhadores foram desligados de seus empregos no Amazonas. Também no ano passado foram contratadas 223,3 mil pessoas.
Brasil
O Brasil encerrou 1,54 milhão de vagas formais em todo 2015, informou o Ministério do Trabalho, segundo o Caged. O número aponta uma forte piora em relação a 2014, quando foram criadas 396,9 mil vagas.
A retração no País veio, principalmente, por parte da indústria, que fechou mais de 608,8 mil postos de trabalho. A construção civil vem logo atrás, com o fechamento de 416,9 mil. O setor de serviços, outro termômetro da economia, encerrou 276 mil postos. Já o comércio fechou 218,6 mil em todo o País em 2015. O único setor que cresceu foi a agropecuária, com saldo de 9,8 mil postos.
Fonte: Portal D24am.com
A indústria teve o pior resultado entre todos os segmentos. Foram encerradas 27.673 vagas, o que representa 74,7% de todos os postos de trabalho que deixaram de existir no Amazonas.
A piora da indústria é 4,5 vezes maior que em 2014, quando foram encerrados 6 mil postos de trabalho, e não há perspectiva, pelo menos a curto prazo, de que a situação melhore. “Pode piorar? Pode. Não sabemos o que vai acontecer com a economia. O desemprego está aumentando rapidamente, a inflação está alta. Eu só enxergo recuperação em 2018. Até 2017, é tentar levar o máximo possível, sem perder muito mais do que já perdemos”, disse o presidente do Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Estado do Amazonas (Sinaees), Celso Piacentini.
Considerando uma ‘perda lamentável’, Piacentini destacou que o impacto é na família amazonense e no mercado. “Vejo com muita preocupação, porque não são só 27 mil pessoas impactadas, são 27 mil famílias impactadas. Isso significa que a arrecadação do Estado vai diminuir mais ainda, que esse povo vai parar de consumir, vai fazer um consumo seletivo. É o chamado espiral negativo. Uma coisa leva a outra, que leva de novo ao desemprego”, afirmou.
Quando uma vaga é encerrada significa que um posto de trabalho deixou de existir. É como se uma fábrica tivesse um funcionário, decidisse dispensá-lo, e não contratasse ninguém para assumir o lugar.
Em todo o ano de 2015, 209,4 mil trabalhadores foram desligados de seus empregos no Amazonas. Também no ano passado foram contratadas 223,3 mil pessoas.
Brasil
O Brasil encerrou 1,54 milhão de vagas formais em todo 2015, informou o Ministério do Trabalho, segundo o Caged. O número aponta uma forte piora em relação a 2014, quando foram criadas 396,9 mil vagas.
A retração no País veio, principalmente, por parte da indústria, que fechou mais de 608,8 mil postos de trabalho. A construção civil vem logo atrás, com o fechamento de 416,9 mil. O setor de serviços, outro termômetro da economia, encerrou 276 mil postos. Já o comércio fechou 218,6 mil em todo o País em 2015. O único setor que cresceu foi a agropecuária, com saldo de 9,8 mil postos.
Fonte: Portal D24am.com
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