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Mais de 100 mil motos produzidas em Manaus no mês de fevereiro

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18/03/2019

Notícia publicada pelo Jornal do Commercio

As montadoras do PIM (Polo Industrial de Manaus) produziram 101.243 motocicletas em fevereiro. O total corresponde a uma alta de 21,1% em relação ao mesmo mês do ano passado (83.632 unidades) e de 20,5% na comparação com janeiro (84.006 unidades).

O aumento acumulado no primeiro bimestre, foi de 12,3%, elevando o número de unidades de 164.938 (2018) para 185.249 (2019). Os dados foram divulgados nesta sexta (15), pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares).

O desempenho positivo na produção se refletiu também nas vendas no atacado. Houve acréscimo de 27,6% em relação a fevereiro – 95.427 (2019) contra 74.800 motocicletas (2018) – e de 16,9% em comparação a janeiro de 2019 (81.655). No primeiro bimestre, as concessionárias receberam 177.082 motocicletas, volume 20,7% superior ao do mesmo período de 2018 (146.767).

No varejo, a reação foi semelhante. Dados do Renavam (Registro Nacional de Veículos Automotores) informam que houve alta de 33,6% em fevereiro (84.150) em relação ao mesmo mês de 2018 (62.991 unidades). Na comparação com janeiro, contudo, o resultado é 7,2% inferior (90.704 motocicletas). No primeiro bimestre, o total de emplacamentos foi de 174.854 motos, 24,9% a mais do que nos dois meses iniciais de 2018 (139.984).

A média diária de vendas do período foi de 4.208 unidades, sendo 2,1% maior do que a de janeiro (4.123) e 20,2% superior à de fevereiro do ano passado (3.500 unidades).

“Foi o melhor mês de fevereiro desde 2015, que teve média de 5.211 unidades emplacadas em 18 dias úteis. Isso nos deixa bastante otimistas com relação à expectativa de fechar 2019 com a produção de 1.080.000 unidades”, comemorou o presidente da Abraciclio, Marcos Fermanian.

OTIMISMO REFORÇADO

Marcos Fermanian, avalia que os números de produção de motocicletas no PIM em fevereiro reforçam o otimismo das montadoras. A meta é continuar crescendo nos próximos meses e encerrar o ano com incremento de 4,2% em suas linhas de produção.

“Os números comprovam a retomada do crescimento do mercado de duas rodas. Hoje, o consumidor sente-se mais seguro em investir na compra de um bem de maior valor agregado. Essa confiança está baseada num cenário econômico mais favorável, marcado pela redução nas taxas de juros e dos índices de inflação”, declarou, em texto distribuído à imprensa.

O presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Antonio Silva, disse ao Jornal do Commercio que a expansão da atividade nas montadoras de motocicletas se deve, em grande parte, ao cadastro positivo, que permitiu melhor acesso dos consumidores ao financiamento – uma pré-condição primordial para a aquisição de um produto de alto valo agregado – e crescimento contínuo do polo de duas rodas, nos últimos 12 meses.

Ao Jornal do Commercio, o presidente da Aficam (Associação das Indústrias e Empresas de Serviços do Polo Industrial do Amazonas), Mario Okubo destacou que os dados mais recentes do polo de duas rodas apontam para um crescimento sustentado do segmento.

“Desde 2011, o polo de duas rodas sofreu quedas anuais, sendo 2017 o fundo do poço. Muitos fabricantes de componentes fecharam nesse período. A partir de 2018, finalmente houve crescimento e isso é um bom sinal. Creio que a tendência é que este ano seja ainda melhor”, ponderou.

EXPORTAÇÕES EM BAIXA

O dado negativo do levantamento da Abraciclo veio das vendas externas. Em fevereiro, foram exportadas 3.287 motocicletas, queda de 55,3% na comparação com o mesmo mês de 2018 (7.346) e de 28,1% em relação a janeiro (4.570 unidades). O volume total embarcado no primeiro bimestre foi de 7.857 unidades, queda de 49,5% ante o mesmo período de 2018 (15.573).

“A crise cambial da Argentina, que é um dos nossos maiores compradores afetou fortemente nossas vendas. Mas, creio que a situação deve melhorar no segundo semestre. E outros países para os quais exportamos, como Colômbia, Peru, Chile e Uruguai também devem aumentar seu ritmo de compras”, ponderou o gerente executivo do CIN (Centro Internacional de Negócios) da Fieam, Marcelo Lima, ao Jornal do Commercio.

Conforme os dados do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat analisados pela Abraciclo, as vendas para a Argentina (824 unidades( corresponderam a 28,7% do total, Em seguida, vieram o Canadá, com 17,4% (500) e Colômbia, com 15,7% (452). No primeiro bimestre, os EUA aparecem no topo, com 31,4% de participação (1.616), seguidos da Argentina, com 22,8% (1.172), e da Austrália, com 10% (512).

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