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Maiores segmentos têm queda

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15/07/2013

Com um faturamento próximo de US$ 5 bilhões no acumulado do ano, o setor Eletroeletrônico confirma as expectativas de especialistas e permanece no topo do ranking com 32,61% na participação dos setores produtivos no faturamento do Polo Industrial de Manaus, em dólar, no período de janeiro a maio 2013 quando comparado ao mesmo período de 2012.

Na sequência aparecem em segundo lugar o setor de Duas Rodas faturando US$ 2,8 bilhões no ano com 18,49%. Ocupando o terceiro lugar com 14,62% está Bens de Informática e o setor Químico aparece em quarto lugar somando US$ 2,2 bilhões que equivale a 12,84%.

Quanto ao crescimento do faturamento mantendo-se as mesmas bases comparativas, os percentuais se invertem e apontam para recuo no desempenho. O setor eletroeletrônico apresentou retração de 0,20% com o resultado acumulado de US$ 4,992 bilhões em relação aos US$ 5,002 bilhões faturados no mesmo período do ano passado. Seguido pelo setor de Duas Rodas com 15,16% de recuo no faturamento com US$ 2,831 bilhões comparados aos US$ 3,337 bilhões; Bens de Informática registrou crescimento de 34,17% com os US$ 2,234 bilhões comparados à US$ 1,668 bilhão acumulados e, de forma não tão significativa, o setor Químico também registrou um crescimento de 7,14% ao comprar US$ 1,965 bilhão acumulados de janeiro a maio de 2013 com US$ 1,834 bilhão do igual período de 2012.

O faturamento do PIM cresceu 1,96% registrando um montante de US$ 15,304 bilhões no período de janeiro a maio em relação aos US$ 15,012 bilhões acumulados em igual intervalo do ano passado, mesmo diante de uma valorização de 2,46% do dólar frente ao real. No mês de maio o faturamento chegou a registrar US$ 3,24 bilhões, superior 7,24% na comparação com o mesmo mês de 2012, de acordo com dados parciais dos Indicadores de Desempenho do PIM no mês de maio de 2013, segundo a autarquia.

Diversificação e a saída


De acordo com o superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira a autarquia aposta na diversificação para apoiar o crescimento do setor de bens duráveis que permanece aquecido no mercado interno do país, em real. “Nossas expectativas estão voltadas para o bem de consumo duráveis, que ainda segue aquecido no Brasil, o que não significa que os impactos de uma crise na macro economia nacional e global não tenha impacto sobre o modelo Zona Franca, mas são impactos distintos a que se fazer uma avaliação separada”, explicou o superintendente da Suframa ao Jornal do Commercio.

Crescimento diversificado


Havia uma expectativa de diminuição nos Indicadores de Desempenho do PIM no primeiro semestre do ano, fato que está se confirmando diante do posicionamento do FMI ao reduzir as expectativas de crescimento dos países emergentes onde se encontra o Brasil, mas que alguns setores estão reagindo muito bem em detrimento de outros, segundo avaliação do economista Ailson Nogueira Rezende. “O segmento de Duas Rodas ainda não conseguiu se estabilizar para voltar a crescer, este é um problema porque se trata de um setor que mais emprega mão de obra no Polo Industrial. Já o setor de Bens de Informática apresentou um pequeno crescimento e com isso conseguiu manter um ‘certo’ equilíbrio, com os projetos aprovados para a fabricação de tablets nas indústrias instaladas no Polo Industrial. Juntos, esses fatores deixam uma expectativa positiva para o setor de Eletroeletrônicos no segundo semestre deste ano com vistas para a Copa de 2014”, analisou Rezende.

Ainda seguindo a linha de apoio para diversificação de setores do PIM, o economista vislumbra no segmento Metalúrgico um franco crescimento estratégico, presente na Construção Civil na forma de um franco fornecedor de insumos, gerando emprego e renda nos setores afins.

Setor primário


Apesar da existência do Polo Industrial da Zona Franca de Manaus, a principal atividade econômica do Estado do Amazonas está vinculada às atividades primárias, que corresponde, em geral, a uma produção que agrega pouco valor no produto. Diante deste cenário, as principais atividades econômicas praticadas no Estado são: extração vegetal, mineral e animal, denominados respectivamente de extrativismo.

Na extração mineral são obtidos, principalmente, calcário e estanho, na extração vegetal existe a atividade madeireira, retirada de castanha-do-pará, coletas de frutas regionais, borracha e na extração animal, a pesca. Na agricultura são produzidos, entre outros, arroz, banana, laranja e mandioca. Outra fonte de renda é o turismo, uma vez que o Estado abriga uma das restritas áreas ainda preservadas no mundo, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o ecoturismo é o segmento que mais cresce no Estado, cerca de 6% ao ano.

Fonte: JCAM

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