07/11/2013
A receita líquida do grupo chegou a 21,17 bilhões de euros de julho a setembro, baixa de 1,3% em mesmas bases. A única região que registrou maiores ganhos com vendas foi a que reúne Europa, Oriente Médio e África — avanço de 2%, para 11,17 bilhões de euros. Por outro lado, o pior desempenho foi dos Estados Unidos — recuo de 13%, para 3,64 bilhões de euros.
Entretanto, a empresa disse que as encomendas de produtos e serviços subiram em praticamente todos os mercados em que atua no trimestre. Com isso, a carteira de pedidos subiu 0,4% em comparação com o terceiro trimestre fiscal, fechando o último período do exercício em 21,01 bilhões de euros.
Na divisão do balanço por segmentos, a única área que teve receitas em alta foi a de infraestrutura e serviços para cidades — crescimento de 4%, para 5,22 bilhões de euros. A pior baixa foi observada no negócio industrial — redução de 5%, para 5,04 bilhões de euros.
O documento divulgado ainda mostra que a Siemens enfrentou leve aumento de 0,6% nos custos de vendas, para 15,64 bilhões de euros. As despesas gerais e administrativas subiram 0,2%, ficando em 3,06 bilhões de euros, enquanto os gastos com pesquisa e desenvolvimento avançaram 5,5%, para 1,19 bilhão de euros. Isso derrubou o lucro operacional em 17%, para 1,48 bilhão.
Apesar da queda no resultado final do trimestre, a Siemens terminou o ano fiscal de 2013 com lucro líquido de 4,28 bilhões de euros, crescimento de 3,2%. A receita líquida, contudo, caiu 2%, atingindo 75,88 bilhões de euros.
Fonte: Valor Econômico