12/01/2022
Com a disseminação da covid-19 pela China, grandes empresas estão fechando suas fábricas, portos estão lotados e falta mão de obra, com as autoridades impondo lockdowns nas cidades e ordenando testes em massa em uma escala que não se via há quase dois anos.
A perspectiva de seguidas paralisações na segunda maior economia do mundo, que tem uma estratégia de tolerância zero no combate à pandemia, está intensificando os temores de que essas rupturas irão afetar a economia mundial. Empresas como Samsung Electronics, Volkswagen e uma fornecedora da Nike e da Adidas já sentem os efeitos na produção.
Desde o fim de dezembro, as autoridades tomaram medidas para combater surtos em várias cidades chinesas, como Tianjin no leste do país, Xi’an na região central, e o centro de tecnologia de Shenzhen, no sul. Ningbo-Zhoushan, que fica ao sul de Tianjin e é o terceiro terminal de contêineres mais movimentado do mundo, pode ver uma piora nos atrasos ac
“O risco da ômicron é o de que podemos dar um grande passo para trás em termos de gargalos nas cadeias de fornecimento”, disse Frederic Neumann, chefe de Pesquisa de Economia Asiática do HSBC. “Desta vez a situação pode ser ainda mais desafiadora do que no ano passado, dado o papel cada vez mais significativo da China no fornecimento mundial.”
Fonte: Valor Econômico