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Lideranças preocupadas com o próximo ano

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10/11/2014

Mesmo apresentando resultados positivos nas vendas, lideranças do setor eletroeletrônico do (PIM) Polo Industrial de Manaus, estão preocupadas com o primeiro semestre de 2015. Fatores como o endividamento da Petrobras, aumento nos preços do combustível e da energia elétrica são citados pelos empresários como entraves para o equilíbrio financeiro no país. Mas, de janeiro a setembro deste ano, o faturamento no segmento apresentou alta de 5,7% em comparação ao mesmo período de 2013. Do faturamento total do PIM de R$62,7 bilhões, R$31,5 bilhões foram negociados em eletroeletrônico, segundo dados da Suframa.

O presidente da Fieam (Federação das Indústrias do Estado do Amazonas), Antonio Silva, considera que o polo eletroeletrônico deve apresentar bons resultados, mesmo que de forma retraída, durante as vendas de final de ano. Os produtos que devem alavancar as vendas, segundo o presidente, são os aparelhos de televisão, celulares e tablets. Os produtos considerados como "da linha branca" como as geladeiras, fogões, micro-ondas e ar condicionados, também devem atrair a atenção dos consumidores.  "O setor eletroeletrônico deve sofrer um pequeno aquecimento nesse período de final de ano. Com certeza não teremos o índice esperado para esse período, mas até a primeira semana de janeiro será possível obtermos uma avaliação quanto aos próximos meses", disse. 

De acordo com Silva, os últimos acontecimentos, no âmbito nacional, preocupam os empresários quanto às tratativas das negociações locais. Ele explica que anualmente, é no primeiro semestre que ocorrem as negociações coletivas referente aos reajustes salariais da classe trabalhista, momento em que os patronais precisam se posicionar conforme os valores apresentados pelos sindicalistas. "A situação está complicada e precisamos avaliar de que forma poderemos equacionar isso tudo. É um momento preocupante", frisa.

Segundo o presidente, as contratações para a produção de final de ano foram quase inexistentes. Ele explica que mesmo após quatro meses da realização do mundial as empresas ainda contam com produtos em estoque. Silva informa que 90% desse material são aparelhos de televisão. "As contratações foram mínimas. Houve, sim, suspensão de contratos temporários. Vivemos um momento de incertezas", declara.

O presidente do SINAEES (Sindicato da Indústria de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares de Manaus), Celso Piacentini, salienta que as vendas no período dos jogos foram positivas. Ele ainda destaca que neste período houve o escoamento dos produtos que, costumeiramente, seriam vendidos nos meses de novembro e dezembro. Daí, a justificativa para a redução da contratação da mão de obra para um novo estoque. "As contratações para o natal foram menores do que costumamos registrar anualmente. Isso não significa que a produção foi menor, mas sim, que foi adiantada. Por esse período eles devem ser dispensados", comenta. "A produção para o final do ano já está na fase final.
Conforme a programação as fabricações encerram na terceira semana de novembro", completou.

Segundo Piacentini, a alta no faturamento é resultado no crescimento das vendas de tablets e aparelhos celulares. Além das vendas de televisões durante a copa. "O segmento está compensado. Não está melhor do que em tempos passados, mas dada a retração quanto aos movimentos no cenário econômico nacional, estamos bem", disse o executivo.

Fonte: JCAM

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