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Lideranças do PIM destacam que prorrogação da ZFM reduz desvantagens da Lei de Informática

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17/07/2014

Mesmo com a aprovação do projeto que prorroga a Lei de Informática, até o ano de 2029, a Zona Franca de Manaus (ZFM) ainda fica em vantagem para atrair investimentos dos empresários deste segmento.

A aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que estende os incentivos fiscais da ZFM até 2073 garante vantagens às empresas que buscam investir em médio e longo prazo no Polo Industrial de Manaus (PIM).

De acordo com o representante, em Brasília (DF), da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), o engenheiro Saleh Hamdeh, nos dois últimos anos, o segmento crescia em torno de 10% no PIM e hoje representa 15% do faturamento da indústria amazonense.

Para ele, com a manutenção das vantagens comparativas, os investidores do ramo de informática que buscam mercado com segurança de longo prazo a encontrarão em Manaus.

“O crescimento que o polo de informática apresenta nos últimos anos é resultado de mais produção e de novas indústrias, principalmente do mercado de tablet. Agora, no médio prazo, com esse deslocamento de tempo, é natural que nós consigamos atrair um pouco de investimentos do resto do país. Investidor não faz investimento com insegurança no tempo”, explicou Saleh Hamdeh.

Recursos humanos


Por outro lado, o representante da Fieam, em Brasília, apontou a escassez de recursos humanos qualificados como fator crítico do Amazonas, em relação ao desenvolvimento do polo de informática.

“A mão de obra representa [custo] na ordem de 45% do faturamento das empresas. Manaus precisa qualificar mais a mão de obra e atrair investidores que buscam grandes centros como Campinas e Sorocaba, que possuem infraestrutura com portos, aeroportos e estradas”, apontou.

O presidente da Fieam, Antônio Silva, disse que a Lei de Informática – que abre vantagens comparativas aos da ZFM para a produção nos demais Estados brasileiros –, foi aprovada dentro do que foi previamente combinado entre as forças políticas e empresariais.

“Desde quando foi aprovada na Câmara Federal, a Lei de Informática deixou de ser problema para o Amazonas. Não tem nada que possa nos prejudicar. Vamos continuar a atrair investidores e o PIM poderá crescer”, observou.

Vantagens comparativas


O presidente do Centro da Indústria do Estado do Amazonas (Cieam), Wilson Périco, avaliou que, desde 2001, a Lei de Informática não representa mais problema de competição para o PIM. Na avaliação do dirigente, neste primeiro momento, apenas manterá o atual número de empresas que já estão instaladas no parque industrial de Manaus.

“O que nós temos hoje de empresas do setor instaladas no PIM nós não as perderemos. As vantagens comparativas permitem que elas permaneçam conosco”, concluiu Périco.

Fonte: Amazonas Em Tempo

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