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Laços de amizade unem Amazonas e Japão

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23/11/2022

“Unam todas as suas forças para se devotarem à construção do futuro. Cultivem os caminhos da retidão; alimentem a nobreza de espírito; trabalhem resolutamente para que possamos alcançar a glória inata do Estado Imperial e mantermo-nos a passo com o progresso mundial”. O desejo do Imperador Shōwa foi cumprido.Mina-san, arigatō gozaimashita!

Aaproximação entre Amazonas e Japão remonta ao ano 1926, quando o embaixador japonês Hichita Tatsuki recebeu do governador do Amazonas, Ephigênio Salles, oferta de terras para imigração de colonos japoneses, que chegaram ao município de Maués em 1930 e em Parintins em 1931. A presença japonesa na região amazônica mudou a face econômica e social da região, fundamentalmente, sua agricultura.

O sucesso em Parintins, associado com a introdução do cultivo da pimenta do reino em Tomé-Açu (PA), provou que os pequenos produtores da Amazônia, não são avessos a inovações. Com a aclimatação da juta indiana, um novo ciclo econômico de riqueza e prosperidade surgiu na região.

Com o advento da Zona Franca de Manaus (ZFM), esse convívio e intercâmbio de negócios se fortaleceu e hoje cerca de 40 empresas japonesas estão implantadas no Polo Industrial de Manaus (PIM) e são responsáveis por cerca de 30% do faturamento da indústria e geração de aproximadamente 15 mil empregos diretos, que considerando os efeitos multiplicadores, significam quase 120 mil amazonenses que dependem da indústria japonesa no Amazonas.

A força da tecnologia e da indústria japonesa ajudou a solidificar o PIM, desenvolvendo a capacidade operacional e produtiva do nosso parque, com destacado grau de verticalização nos segmentos ocupados pelas empresas do Império do Sol Nascente.

De maneira nenhuma, posso omitir o serviço importante e a especial contribuição que prestou o nosso saudoso amigo Teruaki Yamagishi, consultor das empresas japonesas interessadas em implantar-se no PIM. Sua participação na atração de aproximadamente 20 empresas japonesas para investir na ZFM foi fundamental.

Homem de vida modesta e exemplo digno de imitação, durante bastante tempo foi coordenador geral das Coordenadorias de Trabalhos da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), tendo coordenado a Missão Empresarial da FIEAM ao Japão no ano de 2007, em que pela primeira vez apresentamos o nosso modelo de desenvolvimento naquele país.

Nesta oportunidade, quero agradecer mais uma vez pela outorga do Diploma de Honra ao Mérito, a mim concedida pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão, por meio do Cônsul-Geral Masahiro Ogino, no último dia 18. A gratidão aos representantes do povo japonês me impõe o dever de intensificar os esforços para estreitar os laços de amizade e em especial os vínculos comerciais entre o Amazonas e o Japão.

Cito aqui o então Imperador do Japão, Sua Majestade Imperial Hirohito, Imperador Shōwa, falecido em 1989, que exortou o povo japonês, ao proferir em 15 de agosto de 1945 as seguintes palavras:

“Unam todas as suas forças para se devotarem à construção do futuro. Cultivem os caminhos da retidão; alimentem a nobreza de espírito; trabalhem resolutamente para que possamos alcançar a glória inata do Estado Imperial e mantermo-nos a passo com o progresso mundial”. O desejo do Imperador Shōwa foi cumprido. Mina-san, arigatō gozaimashita!
Antônio é administrador de empresas, empresário, presidente da FIEAM e vice-presidente da CNI.

Fonte: Brasil Amazônia Agora

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