07/06/2021

Fonte: Jornal do Commercio | Coluna Mais Negócios

Vale tudo pra ajudar na formação acadêmica dos jovens amazonenses! A recente estratégia em vigor é uma parceria realizada entre a Samsung e a UEA (Universidade Estadual do Amazonas), que promete promover a capacitação e aprimoramento profissional dos estudantes e futuros profissionais que atuarão no segmento tecnológico, altamente demandado pelo PIM (Polo Industrial de Manaus). Chamado de Academia STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática, em inglês), o projeto engloba duas carretas altamente equipadas e conta com uma metodologia de aprendizagem capaz de disseminar conhecimento necessário e alinhado às demandas das empresas do PIM.

O objetivo dos laboratórios itinerantes é auxiliar na capacitação dos estudantes em diversas áreas da educação. 0 conteúdo inclui robótica, Indústria 4.0, cultura maker e demais tecnologias digitais, e o projeto baseia-se em três pilares (Atração, Permanência e Excelência & Negócio), sendo que cada um deles é direcionado a um público específico. No pilar Atração, destinado a alunos do Ensino Médio, ocorrem ações de capacitação em robótica e cultura maker. No pilar Permanência, a atuação é voltada a graduandos por meio de cursos complementares, com o uso de metodologias ativas de aprendizagem dos cursos STEM da UEA. Por último, no pilar Excelência & Negócio, voltado a profissionais do ramo, ocorrem ações estruturadas e programas de capacitação (cursos de curta duração, palestras, oficinas, workshops e seminários).

Na robótica educacional, por exemplo, o aluno é instigado a explorar e questionar o que não entende, contribuindo para o desenvolvimento analítico, primordial nos segmentos da tecnologia e da engenharia. Já a cultura maker, que é uma extensão do movimento “Do It Yourself” (Faça Você Mesmo), consiste em estimular os jovens a construir, consertar, fabricar ou modificar com as suas próprias mãos. Essa complementaridade no ensino proporciona uma educação equilibrada e em sintonia com o mercado de trabalho, conforme pontua o professor Adan Medeiros, coordenador do pilar Atração.

“Existe uma via de mão dupla entre as demandas do PIM, que requer mão de obra qualificada, sobretudo com a chegada da Indústria 4.0, sendo fundamental a robótica. Já a metodologia maker é fronteira do conhecimento em ensino STEM e possibilita uma formação ampla do indivíduo, incentivando as habilidades de trabalho colaborativo, criatividade, independência e proatividade”, destaca. 0 professor José Renato, coordena o pilar Excelência & Negócio, também já iniciou as atividades e está oferecendo a ação Trilhas de Excelência. 0 professor Jucimar Jr, coordenador-geral do Academia STEM, enfatiza a importância da iniciativa. “0 projeto adota uma metodologia de aprendizagem que potencializa a disseminação de conhecimento compatível às demandas existentes nas empresas que compõem o PIM, aumenta a atratividade dos cursos STEM junto aos alunos de Ensino Médio e melhora a qualificação dos profissionais com atuação no mercado de trabalho e empreendedores”.