23/08/2018
Notícia publicada pelo portal D24AM
O Amazonas registrou saldo de 1,2 mil vagas de emprego em
julho, o segundo melhor resultado para o mês desde julho de 2013,
quando foram abertas 3,3 mil postos de trabalho. Comparado com julho
do ano passado (quando o saldo foi de 1,8 mil), houve queda de 600
postos. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a
indústria foi o setor que mais influenciou
o resultado com a criação de 453
postos de trabalho no início do segundo semestre.
Dos seis setores de atividade econômica, apenas dois tiveram perda de vagas: serviço de utilidade pública (prestadoras de serviço) e a extrativa mineral com o fechamento de 65 e oito vagas, respectivamente.
Por outro lado, além da indústria, com destaque para as atividades de material de transporte (201) e mecânica (166), também registraram resultados positivos, em julho, a agropecuária, com 350 novos postos, a construção civil, com 285 e o comércio, com 257.
Comparado as outras Unidades da Federação, o Amazonas aparece em décimo lugar entre os maiores saldos de emprego, resultado de 10,4 mil admitidos, contra 9,2 mil demitidos.
No ano, o saldo também é positivo com 839 postos de trabalho, assim como no acumulado de 12 meses, quando 4,5 mil vagas foram criadas.
No acumulado de janeiro a julho, o setor de serviços é o que mais abriu vagas, (1,7 mil), seguido da agropecuária, com 166. Já a construção civil aparece com o maior número de postos encerrados (798) seguido pelo comércio, com 431 vagas fechadas.
Nacional
O País fechou julho com a criação de 47,3 mil postos no mercado de trabalho, o melhor desempenho para este mês desde 2012, ano em que foram abertos mais de 142,4 mil empregos com carteira assinada.
Ao todo, no mês foram abertas 1,21 milhão de vagas, enquanto o número de demissões foi de 1,17 milhão, revertendo o resultado negativo apurado em junho, quando foram fechados mais de 600 postos formais de trabalho.
De janeiro a julho, o resultado de admissões contra demissões segue
positivo, com 448,2 mil novos postos. Se mantiver a tendência até o fim
do ano, o Brasil terá interrompido uma sequência de três anos de queda,
quando foram encerrados mais de 2,88 milhões de empregos formais,
entre 2015 e 2017.
Segundo os dados do Caged, todos os setores, com exceção do comércio e
administração pública, registraram ampliação de postos de trabalho. O
destaque vai para a agricultura, com a abertura de 17,4 mil novos postos
formais.