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Investimentos voltam a cair em novembro, mas em ritmo menor, diz IPea

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09/01/2017

O indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que mede o quanto as empresas aumentaram os seus bens de capital, recuou 1,1% em novembro ante outubro, após ajuste para a sazonalidade. No entanto, foi a menor queda mensal desde julho. Na comparação com novembro de 2015, a queda foi de 11,4%. Já a taxa de crescimento acumulado em 12 meses passou de 12,9% para 12,5%. O levantamento foi feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

O indicador mede o quanto as empresas aumentaram os seus bens de capital, ou seja, aqueles bens que servem para produzir outros bens. São basicamente máquinas, equipamentos e material de construção. Ele é importante porque indica se a capacidade de produção do país está crescendo e também se os empresários estão confiantes no futuro.

A Formação Bruta de Capital Fixo é calculada trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador do Ipea é considerado uma prévia da atualização do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais (SCNT) do IBGE.

De acordo com o instituto, caso a FBCF apresente crescimento nulo em dezembro, o último trimestre do ano registraria contração de 5,2% sobre o período anterior, também no indicador ajustado sazonalmente. Esse resultado, por sua vez, faria a FBCF fechar 2016 com uma queda de 11,2%. Em 2015, ela havia recuado 13,9%.

Os dois principais componentes da FBCF se comportaram de forma heterogênea em novembro. Enquanto o consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) recuou 4,3%, o outro componente da FBCF, o indicador de construção civil, avançou 1,8% sobre outubro, interrompendo sequência de três quedas.

O Came é uma estimativa dos investimentos em máquinas e equipamentos e corresponde à produção industrial doméstica acrescida das importações e diminuída das exportações.

Na composição do Came, destaca-se a alta de 3,6% na produção de bens de capital em relação a outubro. No entanto, esse crescimento foi mais que compensado pela forte elevação das exportações de bens de capital, que avançaram expressivos 89,1% na margem, impulsionadas pela venda de uma plataforma de petróleo. Por sua vez, as importações de bens de capital caíram 4,7% na mesma base de comparação.

Fonte: G1.com

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